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Alemanha transportará armas químicas se parlamento autorizar

Alemanha poderia participar da segunda etapa do transporte por mar de armas químicas sírias se o Parlamento do país aprovar

Ministro das Relações Exteriores alemão, Frank-Walter Steinmeier: "recebemos um pedido para esta segunda fase, e acho que tomaremos parte nessa operação", disse (Maxim Shemetov/Reuters)

Ministro das Relações Exteriores alemão, Frank-Walter Steinmeier: "recebemos um pedido para esta segunda fase, e acho que tomaremos parte nessa operação", disse (Maxim Shemetov/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2014 às 08h29.

Moscou - A Alemanha poderia participar da segunda etapa do transporte por mar de armas químicas sírias se o Parlamento do país aprovar, declarou nesta sexta-feira em Moscou o ministro das Relações Exteriores alemão, Frank-Walter Steinmeier, depois de se reunir com seu colega russo, Sergei Lavrov.

Os componentes tóxicos do arsenal químico sírio, uma vez transportado por mar desde a Síria até o porto italiano de Gioia Tauro, serão levados até águas internacionais do Mediterrâneo para subir a bordo do navio americano "Cape Ray", equipado para destruir estas armas em alto-mar.

"Recebemos um pedido para esta segunda fase, e acho que tomaremos parte nessa operação", explicou o chefe da diplomacia alemã, que precisou no entanto que seu Governo deverá obter para isso o beneplácito do Parlamento.

O "Cape Ray", dotado de duas instalações de hidrólises destinadas à destruição de agentes tóxicos, atracou ontem na base naval de Rota (Espanha), onde permanecerá até que comece a segunda fase do transporte do arsenal químico sírio.

A maior parte das armas químicas da Síria, incluindo as mais perigosas, estarão fora do país para 1 de março, enquanto o resto desse armamento deverá ter saído do país antes do próximo dia 30 de junho.

Um total de três cargas saíram do porto sírio de Latakia desde princípios de janeiro, escoltados por navios de guerra da Dinamarca, Noruega e Rússia.

A destruição do arsenal químico sírio foi estipulada pelos EUA e Rússia com o Governo sírio de Bashar al-Assad após um ataque com gás sarin no ano passado contra a população civil em Damasco, que levou a Washington a ameaçar com uma intervenção militar.

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