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Alemanha pode ter vacina contra covid-19 em meses, diz ministro

Testes clínicos estão adiantados; ministro da saúde alemão disse nesta quinta, 13, que imunização pode ser lançada nos próximos meses

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Empresas de biotecnologia da Alemanha e Instituto Robert Koch (Getty Images/Getty Images)

Empresas de biotecnologia da Alemanha e Instituto Robert Koch (Getty Images/Getty Images)

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Carla Aranha

Publicado em 13 de agosto de 2020 às, 12h35.

Última atualização em 13 de agosto de 2020 às, 19h57.

O governo alemão disse nesta quinta-feira, 13, que uma vacina contra a covid-19 deverá estar  pronta nos próximos meses, se tudo der certo. O Instituto Robert Koch, maior centro de pesquisas de doenças infecciosas na Alemanha, divulgou um relatório na quarta, 12, dizendo que o lançamento da vacina era "iminente". Logo depois, no entanto, o laboratório tirou a publicação do ar e alegou que o documento não estava atualizado.

Mesmo assim, o ministro da saúde da Alemanha, Jens Spahn, afirmou nesta quinta que a imunização está, de fato, prestes a ser chegar à fase final de testes clínicos. "Estou otimista de que nos próximos meses poderá haver uma vacina", disse Spahn. Ele frisou, no entanto, que a população não deve se descuidar e abrir mão das medidas de proteção ao coronavírus.

O ministro também aproveitou para expressar sua desconfiança em relação à vacina desenvolvida na Rússia, a Sputnik 5. "Ainda há poucos dados sobre a metolodogia russa e não foram feitos testes amplos", afirmou.

O grupo farmacêutico alemão BioNTech começou a testar uma vacina na China, no último dia 5, em parceria com a empresa chinesa Fosun. Cerca de 70 pacientes já receberam as primeiras doses. A imunização, chamada de BNT162b1, é uma das quatro vacinas contra a covid-19 que a BioNTech está desenvolvendo.

Outra candidata, a BNT162b2, também da BioNTech, alcançou a fase 3. Os testes estão sendo conduzidos pela BioNTech e a Pfizer. A BioNTech começou a trabalhar na formulação de imunizações para a covid-19 em janeiro, logo depois do aumento do número de casos na China. Cerca de 400 funcionários da empresa têm se dedicado às pesquisas. 

A BiotNTech está desenvolvendo vacinas com base na utilização do RNA do vírus, que leva as células do corpo humano a produzir proteínas com capacidade de combater a covid-19. Outra empresa alemã de biotecnologia, a CureVac, vem investindo na mesma metodologias de imunização. A companhia recebeu investimentos da ordem de 80 milhões de euros da Comissão Europeia em abril. Ambas empresas são apoiadas pela Fundação Bill e Melinda Gates.

Outros laboratórios na Alemanha e o próprio Instituto Robert Koch vem trabalhando no desenvolvimento de vacinas contra a covid-19. No mundo todo, já há mais de 20 milhões de casos registrados de coronavírus -- Estados Unidos, Brasil e Índia lideram o ranking, com metade do número de casos. A Alemanha conseguiu diminuir a curva de crescimento da doença e hoje registra menos de 22.250 mil pessoas infectadas pelo vírus.

 

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