Alemanha se absterá na votação sobre Palestina na ONU
O governo alemão declarou ter dúvidas de que o reconhecimento da Palestina como Estado seja benéfico para o processo de paz no Oriente Médio
Da Redação
Publicado em 29 de novembro de 2012 às 08h14.
Berlim - O ministro das Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle, anunciou nesta quinta-feira que seu país se absterá na votação da Assembleia Geral das Nações Unidas para decidir sobre o futuro status da Palestina como membro observador.
"Do nosso ponto de vista, existem dúvidas de que o passo que os palestinos querem dar hoje seja benéfico para o processo de paz. Tememos que leve a um endurecimento" da situação, disse o chefe da diplomacia alemã.
Westerwelle acrescentou que a Alemanha defende a criação de um Estado palestino, mas considera que a meta só pode ser alcançada mediante negociações entre os palestinos e Israel.
O porta-voz do governo, Steffen Seibert, anunciou ontem que a Alemanha não votaria a favor da resolução propícia ao reconhecimento da Palestina como país observador, embora não tenha deixado claro se votaria contra ou se absteria.
"Não haverá uma aprovação alemã dessa resolução", disse Seibert laconicamente na entrevista coletiva habitual após o conselho de ministros quando comentou: "Nos esforçamos para conseguir uma postura comum com nossos parceiros europeus".
A Autoridade Nacional Palestina solicitou à Organização das Nações Unidas o status de membro observador.
Contra a iniciativa se pronunciaram Israel e Estados Unidos, enquanto outros países como Grã-Bretanha anunciaram que se absterão e o Brasil, a maioria dos países da América Latina, a França, a Espanha e os países escandinavos votarão a favor.
Berlim - O ministro das Relações Exteriores alemão, Guido Westerwelle, anunciou nesta quinta-feira que seu país se absterá na votação da Assembleia Geral das Nações Unidas para decidir sobre o futuro status da Palestina como membro observador.
"Do nosso ponto de vista, existem dúvidas de que o passo que os palestinos querem dar hoje seja benéfico para o processo de paz. Tememos que leve a um endurecimento" da situação, disse o chefe da diplomacia alemã.
Westerwelle acrescentou que a Alemanha defende a criação de um Estado palestino, mas considera que a meta só pode ser alcançada mediante negociações entre os palestinos e Israel.
O porta-voz do governo, Steffen Seibert, anunciou ontem que a Alemanha não votaria a favor da resolução propícia ao reconhecimento da Palestina como país observador, embora não tenha deixado claro se votaria contra ou se absteria.
"Não haverá uma aprovação alemã dessa resolução", disse Seibert laconicamente na entrevista coletiva habitual após o conselho de ministros quando comentou: "Nos esforçamos para conseguir uma postura comum com nossos parceiros europeus".
A Autoridade Nacional Palestina solicitou à Organização das Nações Unidas o status de membro observador.
Contra a iniciativa se pronunciaram Israel e Estados Unidos, enquanto outros países como Grã-Bretanha anunciaram que se absterão e o Brasil, a maioria dos países da América Latina, a França, a Espanha e os países escandinavos votarão a favor.