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Apec inicia sua cúpula com a crise na Itália como pano de fundo

Fórum que reúne as principais economias da Ásia e do Pacífico discute o comércio na região, mas crise europeia também deve estar na pauta

O Apec reúne países como Estados Unidos, China e Rússia (Robyn Beck/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2011 às 12h14.

Honolulu, Havaí - As 21 economias do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) começam sua reunião anual nesta quinta-feira, no Havaí, com a crise da dívida italiana e sua repercussão nos mercados como pano de fundo.

Este fórum, que reúne algumas das economias mais poderosas do planeta como os Estados Unidos, China e Rússia, junto com outras em desenvolvimento, trata desde sua fundação em 1989 da redução das tarifas e barreiras ao comércio entre seus membros.

São objetivos da reunião que os Estados Unidos, anfitrião do encontro e empenhado em duplicar suas exportações, têm o maior interesse em promover, num contexto de forte instabilidade global.

Para isso, aposta forte no litoral do Pacífico, que reúne 40% da população mundial, mais de 50% do PIB e 44% do comércio do planeta.

O encontro terá como pano de fundo a crise na Itália, que, na véspera, arrastou a fortes baixas as principais bolsas europeias e americanas, depois que as taxas de juros italianas a 10 anos superaram a barreira psicológica dos 7% anuais.

Os ministros das Finanças do Apec realizarão um encontro presidido pelo americano Tim Geithner, encarregado de comunicar as conclusões da reunião à imprensa.

O encontro do Apec conclui no domingo com a cúpula dos presidentes e chefes de Governo da Ásia-Pacífico, quando o anfitrião Barack Obama se encontrará com seus pares da Rússia, Dimitri Medvedev, e China, Hu Jintao.

Num contexto de alto e persistente desemprego nos Estados Unidos, a Câmara de Comércio americana pediu que Washington busque acordos de livre comércio como Brasil, Índia e Egito.

"Levando em conta suas perspectivas econômicas e sua importância geopolítica, Brasil, Egito e Índia são potenciais sócios para um TLC", declarou o titular da Câmara, Thomas Donohue.

O Brasil não faz parte do bloco e, por ser parte do Mercosul, não pode assinar um TLC com um terceiro país sem a autorização do grupo regional.

Mas as afirmações de Donohue mostram a preocupação por aumentar as exportações americanas num contexto de instabilidade global.

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Este fórum, que reúne algumas das economias mais poderosas do planeta como os Estados Unidos, China e Rússia, junto com outras em desenvolvimento, trata desde sua fundação em 1989 da redução das tarifas e barreiras ao comércio entre seus membros.

São objetivos da reunião que os Estados Unidos, anfitrião do encontro e empenhado em duplicar suas exportações, têm o maior interesse em promover, num contexto de forte instabilidade global.

Para isso, aposta forte no litoral do Pacífico, que reúne 40% da população mundial, mais de 50% do PIB e 44% do comércio do planeta.

O encontro terá como pano de fundo a crise na Itália, que, na véspera, arrastou a fortes baixas as principais bolsas europeias e americanas, depois que as taxas de juros italianas a 10 anos superaram a barreira psicológica dos 7% anuais.

Os ministros das Finanças do Apec realizarão um encontro presidido pelo americano Tim Geithner, encarregado de comunicar as conclusões da reunião à imprensa.

O encontro do Apec conclui no domingo com a cúpula dos presidentes e chefes de Governo da Ásia-Pacífico, quando o anfitrião Barack Obama se encontrará com seus pares da Rússia, Dimitri Medvedev, e China, Hu Jintao.

Num contexto de alto e persistente desemprego nos Estados Unidos, a Câmara de Comércio americana pediu que Washington busque acordos de livre comércio como Brasil, Índia e Egito.

"Levando em conta suas perspectivas econômicas e sua importância geopolítica, Brasil, Egito e Índia são potenciais sócios para um TLC", declarou o titular da Câmara, Thomas Donohue.

O Brasil não faz parte do bloco e, por ser parte do Mercosul, não pode assinar um TLC com um terceiro país sem a autorização do grupo regional.

Mas as afirmações de Donohue mostram a preocupação por aumentar as exportações americanas num contexto de instabilidade global.

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