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Alemanha pede moderação a Israel na colonização

A construção das colônias israelenses nos territórios palestinos aumentou 70% no primeiro semestre de 2013, revelou na quinta-feira a ONG A Paz Agora


	Merkel e Abbas: chanceler alemã aproveitou encontro com Abbas para lembrar o compromisso da Alemanha a favor das negociações de paz e de uma "solução de dois Estados"
 (AFP)

Merkel e Abbas: chanceler alemã aproveitou encontro com Abbas para lembrar o compromisso da Alemanha a favor das negociações de paz e de uma "solução de dois Estados" (AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 11h50.

Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, pediu moderação a Israel no desenvolvimento das colônias israelenses em território palestino, depois de se reunir nesta sexta-feira, em Berlim, com o presidente palestino, Mahmud Abbas.

"Pedimos a Israel que atue com moderação na questão do desenvolvimento das colônias", declarou em uma coletiva de imprensa com Abbas.

A construção das colônias israelenses nos territórios palestinos aumentou 70% no primeiro semestre de 2013, revelou na quinta-feira a ONG A Paz Agora.

As construções israelenses "na verdade aumentaram enormemente nos territórios ocupados", lamentou nesta sexta-feira Abbas, que as considera ilegais. "Pedimos que o governo israelense detenha esta atividade", disse.

O negociador palestino, Saeb Erakat, que lidera as negociações de paz com Israel retomadas em julho, acusou na quinta-feira o governo do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, de "destruir o processo de paz".

Merkel aproveitou o encontro com Abbas para lembrar o compromisso da Alemanha a favor das negociações de paz e de uma "solução de dois Estados".

O presidente palestino agradeceu a Alemanha por seu apoio econômico e seu papel no processo de paz. E afirmou que os palestinos "se envolvem seriamente para que as negociações tenham êxito".

"Devemos aproveitar esta oportunidade histórica", disse, dirigindo-se ao governo israelense.

Merkel afirmou que a política externa do próximo governo alemão seguirá a linha do anterior, apesar da provável chegada ao poder de uma nova coalizão de conservadores e sociais-democratas.

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