Alemanha não espera liberar vistos para turcos até julho
O acordo sobre os vistos está no ar desde que o presidente turco Recep Tayyip Erdogan expressou seu rechaço sobre a flexibilização da lei anti-terrorista turca
Da Redação
Publicado em 23 de maio de 2016 às 15h54.
A isenção de vistos para cidadãos turcos que querem viajar à Europa, condição chave da Turquia para aplicar o acordo sobre os migrantes, é pouco provável ocorrer entre agora e a data limite de 1º de julho, considerou nesta segunda-feira a chanceler alemã Angela Merkel.
"Devemos fazer todo o possível para continuar negociando, pois é provável que até 1 de julho algumas coisas não sejam implementadas, como a liberação de vistos, posto que as condições ainda não foram cumpridas", declarou Merkel.
O acordo sobre os vistos está no ar desde que o presidente turco Recep Tayyip Erdogan expressou seu rechaço sobre a flexibilização da lei anti-terrorista turca, que não se adapta às normas europeias, uma das 72 condições impostas por Bruxelas.
"Disse claramente que o caminho para a isenção de vistos passa por 72 pontos", destacou a chanceler alemã. "Nós escolhemos a implementação destes pontos para acordar a isenção de vistos", insistiu.
A Turquia faz da liberação dos vistos para seus cidadãos que querem viajar no espaço de Schengen uma condição indispensável para a aplicação do controverso pacto sobre migrantes.
Mas Ancara rechaça a modificação de sua lei anti-terrorista, em um ano em que a Turquia foi cenário de uma série de atentados violentos ligados ao conflito curdo ou atribuídos ao grupo extremista Estado Islâmico (EI).
A União Europeia teme, por sua vez, que a legislação turca, cuja definição de "propaganda terrorista" é considerada ampla demais, seja usada para perseguir a oposição.
O Parlamento turco aprovou na sexta-feira um levantamento da imunidade dos deputados pró-curdos, agora expostos a processos judiciais.
Diversos jornalistas e universitários já foram perseguidos por "propaganda terrorista".
A isenção de vistos para cidadãos turcos que querem viajar à Europa, condição chave da Turquia para aplicar o acordo sobre os migrantes, é pouco provável ocorrer entre agora e a data limite de 1º de julho, considerou nesta segunda-feira a chanceler alemã Angela Merkel.
"Devemos fazer todo o possível para continuar negociando, pois é provável que até 1 de julho algumas coisas não sejam implementadas, como a liberação de vistos, posto que as condições ainda não foram cumpridas", declarou Merkel.
O acordo sobre os vistos está no ar desde que o presidente turco Recep Tayyip Erdogan expressou seu rechaço sobre a flexibilização da lei anti-terrorista turca, que não se adapta às normas europeias, uma das 72 condições impostas por Bruxelas.
"Disse claramente que o caminho para a isenção de vistos passa por 72 pontos", destacou a chanceler alemã. "Nós escolhemos a implementação destes pontos para acordar a isenção de vistos", insistiu.
A Turquia faz da liberação dos vistos para seus cidadãos que querem viajar no espaço de Schengen uma condição indispensável para a aplicação do controverso pacto sobre migrantes.
Mas Ancara rechaça a modificação de sua lei anti-terrorista, em um ano em que a Turquia foi cenário de uma série de atentados violentos ligados ao conflito curdo ou atribuídos ao grupo extremista Estado Islâmico (EI).
A União Europeia teme, por sua vez, que a legislação turca, cuja definição de "propaganda terrorista" é considerada ampla demais, seja usada para perseguir a oposição.
O Parlamento turco aprovou na sexta-feira um levantamento da imunidade dos deputados pró-curdos, agora expostos a processos judiciais.
Diversos jornalistas e universitários já foram perseguidos por "propaganda terrorista".