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Alemanha investigará erro de controle sobre neonazistas

Parlamento criou uma comissão para investigar como os grupos puderam atuar impunemente por uma década no país

Neonazistas: parlamento quer esclarecimentos sobre a atuação dos grupos (Bill Pugliano/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2012 às 13h57.

Berlim - O Parlamento da Alemanha aprovou nesta quinta-feira a criação de uma comissão para investigar os erros de segurança que possibilitaram que um grupo neonazista, responsável por assassinatos em série de imigrantes durante uma década em todo o país, atuasse impunemente.

Todos os grupos parlamentares apoiaram a criação da comissão, cuja incumbência será esclarecer como foi possível que o grupo assassinasse nove imigrantes e uma agente policial sem levantar suspeitas.

O trabalho da comissão consistirá em estabelecer se houve negligência por parte dos serviços de segurança, já que teoricamente sabiam das atividades do grupo, que operava desde os anos 1990.

A existência do grupo foi revelada de forma fortuita, após o suicídio de dois neonazistas - Uwe Mundlos e Uwe Böhnhardt, de 38 e 34 anos - e a posterior explosão da casa que compartilhavam com uma mulher - Beate Zschäpe, de 36 anos - em Zwickau (leste do país).

Um macabro vídeo encontrado após a detenção da mulher recriava suas ações, com uma montagem com o personagem da 'Pantera Cor-de-Rosa' percorrendo o país e reconstituindo os assassinatos.

A célula alternava os assaltos a bancos com os homicídios de pequenos comerciantes (oito turcos e um grego), além da agente.

Apesar de ser conhecido pela polícia, o trio de neonazistas não encontrou dificuldade em burlar os dispositivos de segurança.

Ao alerta inicial seguiram informações sobre deslizes policiais, suspeitas de negligência e até conivência das autoridades locais com o grupo.

Em seguida, governo de Angela Merkel aprovou uma série de medidas, como a criação de um banco de dados sobre os neonazistas que atuam em território alemão, sejam do país ou estrangeiros, para possibilitar o cruzamento efetivo de informações sobre sua atuação.

Calcula-se que na Alemanha haja aproximadamente 9,5 mil neonazistas catalogados como violentos, entre os 25 mil militantes da extrema-direita.

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Berlim - O Parlamento da Alemanha aprovou nesta quinta-feira a criação de uma comissão para investigar os erros de segurança que possibilitaram que um grupo neonazista, responsável por assassinatos em série de imigrantes durante uma década em todo o país, atuasse impunemente.

Todos os grupos parlamentares apoiaram a criação da comissão, cuja incumbência será esclarecer como foi possível que o grupo assassinasse nove imigrantes e uma agente policial sem levantar suspeitas.

O trabalho da comissão consistirá em estabelecer se houve negligência por parte dos serviços de segurança, já que teoricamente sabiam das atividades do grupo, que operava desde os anos 1990.

A existência do grupo foi revelada de forma fortuita, após o suicídio de dois neonazistas - Uwe Mundlos e Uwe Böhnhardt, de 38 e 34 anos - e a posterior explosão da casa que compartilhavam com uma mulher - Beate Zschäpe, de 36 anos - em Zwickau (leste do país).

Um macabro vídeo encontrado após a detenção da mulher recriava suas ações, com uma montagem com o personagem da 'Pantera Cor-de-Rosa' percorrendo o país e reconstituindo os assassinatos.

A célula alternava os assaltos a bancos com os homicídios de pequenos comerciantes (oito turcos e um grego), além da agente.

Apesar de ser conhecido pela polícia, o trio de neonazistas não encontrou dificuldade em burlar os dispositivos de segurança.

Ao alerta inicial seguiram informações sobre deslizes policiais, suspeitas de negligência e até conivência das autoridades locais com o grupo.

Em seguida, governo de Angela Merkel aprovou uma série de medidas, como a criação de um banco de dados sobre os neonazistas que atuam em território alemão, sejam do país ou estrangeiros, para possibilitar o cruzamento efetivo de informações sobre sua atuação.

Calcula-se que na Alemanha haja aproximadamente 9,5 mil neonazistas catalogados como violentos, entre os 25 mil militantes da extrema-direita.

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