Alemanha festeja 125 anos do automóvel, de olho no turismo
Grandes montadoras do país montaram exposição para comemorar a criação do primeiro carro
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2011 às 17h41.
Stuttgart - A Alemanha festeja neste ano o ato de nascimento do automóvel, que começou com o registro da patente de um triciclo a motor há 125 anos em Mannheim (oeste) por Carl Benz, com o espírito voltado a belas carrocerias.
O Escritório Nacional do Turismo celebrou, também, pela primeira vez, a tradição da indústria do automóvel no país, em tempo de vacas gordas para o setor.
A região de Bade-Wurtemberg, no sudoeste, organizou, apenas ela, 200 manifestações para entre maio e setembro.
Em sua capital, Stuttgart, o emblema com a estrela da Mercedes-Benz está presente há decadas com destaque, mesmo sob a estação ferroviária, assim como nos cartazes convidando turistas para visitarem seu museu.
Concebido pelo escritório holandês UNStudio, o local, inaugurado em 2006, representa uma curiosidade arquitetural: sua fachada de vidro esconde uma estrutura de cimento em forma de uma hélice dupla, simbolizando o DNA do carro.
Um ascensor divulga sons potentes dos carrões e conduz o visitante aos primeiros automóveis criados, quase que simultaneamente, por Carl Benz e Gottlieb Daimler, que se uniram em 1926, sob o efeito da crise, para formar a sociedade conhecida, hoje, com o nome de Daimler.
No total, 160 veículos pontuam esta balada através do tempo, com brilhantes 'berlines' do início do século XX, cupês esportivos com portas do tipo 'lambo doors' e o Papamóvel (viatura usada nos deslocamentos públicos do papa) de 1980, ao lado de obras de artes, como quadros do artista americano Andy Warhol.
"Com esta exposição, conquistaremos um novo público, que não vem talvez a nosso país pelos carros, mas pela arte", comenta Michael Bock, diretor do museu, que calcula um aumento de visitantes da ordem de 5% a 10% este ano, depois dos 650.000 em 2010.
"Uma combinação muito agradável", comenta Adriaan Raap. Este turista holandês, de 50 anos, veio para saber mais sobre a história do automóvel.
Para Masha, estudante russa de 20 anos e amante de carros, o local representa a "única possibilidade de admirar uma tal coleção", porque "este gênero de museu não existe em Moscou".
No pequeno círculo de construtores, a Daimler não é a única a propor este gênero de sensações. Concorre, na própria Stuttgart, com o museu da Porsche, também com arquitetura futurista, que abriu as portas, em 2009.
No Estado regional vizinho, a BMW abriu em Munique um espaço que reúne, também, manifestações culturais e um local de exposição (400.000 visitantes em 2010).
Em Wolfsburg, no norte do país, a número um europeia Volkswagen construiu uma "cidade do automóvel" à altura de suas ambições. A meio-caminho entre o parque de lazer e a cidade de ciências, reúne um museu, pavilhões para lembrar a glória de seus modelos (Seat, Bentley, Skoda...), restaurantes e trilhas para os 4x4.
Desde sua abertura, em 2000, 22,5 milhões de pessoas estiveram aí. "É o local dedicado ao automóvel mais visitado do mundo", acredita Tobias Riepe, seu porta-voz.
Os curiosos podem também dirigir na "rota Bertha Benz", nome tirado da mulher do engenheiro, em 1888, a fim de provar ao mundo que o carro de seu marido era adaptado ao cotidiano; além disso, também podem dormir em quartos temáticos ou até assistir, em Mannheim, a uma "autosinfonia" inédita, realizada com os sons gravados de 80 carros.
Stuttgart - A Alemanha festeja neste ano o ato de nascimento do automóvel, que começou com o registro da patente de um triciclo a motor há 125 anos em Mannheim (oeste) por Carl Benz, com o espírito voltado a belas carrocerias.
O Escritório Nacional do Turismo celebrou, também, pela primeira vez, a tradição da indústria do automóvel no país, em tempo de vacas gordas para o setor.
A região de Bade-Wurtemberg, no sudoeste, organizou, apenas ela, 200 manifestações para entre maio e setembro.
Em sua capital, Stuttgart, o emblema com a estrela da Mercedes-Benz está presente há decadas com destaque, mesmo sob a estação ferroviária, assim como nos cartazes convidando turistas para visitarem seu museu.
Concebido pelo escritório holandês UNStudio, o local, inaugurado em 2006, representa uma curiosidade arquitetural: sua fachada de vidro esconde uma estrutura de cimento em forma de uma hélice dupla, simbolizando o DNA do carro.
Um ascensor divulga sons potentes dos carrões e conduz o visitante aos primeiros automóveis criados, quase que simultaneamente, por Carl Benz e Gottlieb Daimler, que se uniram em 1926, sob o efeito da crise, para formar a sociedade conhecida, hoje, com o nome de Daimler.
No total, 160 veículos pontuam esta balada através do tempo, com brilhantes 'berlines' do início do século XX, cupês esportivos com portas do tipo 'lambo doors' e o Papamóvel (viatura usada nos deslocamentos públicos do papa) de 1980, ao lado de obras de artes, como quadros do artista americano Andy Warhol.
"Com esta exposição, conquistaremos um novo público, que não vem talvez a nosso país pelos carros, mas pela arte", comenta Michael Bock, diretor do museu, que calcula um aumento de visitantes da ordem de 5% a 10% este ano, depois dos 650.000 em 2010.
"Uma combinação muito agradável", comenta Adriaan Raap. Este turista holandês, de 50 anos, veio para saber mais sobre a história do automóvel.
Para Masha, estudante russa de 20 anos e amante de carros, o local representa a "única possibilidade de admirar uma tal coleção", porque "este gênero de museu não existe em Moscou".
No pequeno círculo de construtores, a Daimler não é a única a propor este gênero de sensações. Concorre, na própria Stuttgart, com o museu da Porsche, também com arquitetura futurista, que abriu as portas, em 2009.
No Estado regional vizinho, a BMW abriu em Munique um espaço que reúne, também, manifestações culturais e um local de exposição (400.000 visitantes em 2010).
Em Wolfsburg, no norte do país, a número um europeia Volkswagen construiu uma "cidade do automóvel" à altura de suas ambições. A meio-caminho entre o parque de lazer e a cidade de ciências, reúne um museu, pavilhões para lembrar a glória de seus modelos (Seat, Bentley, Skoda...), restaurantes e trilhas para os 4x4.
Desde sua abertura, em 2000, 22,5 milhões de pessoas estiveram aí. "É o local dedicado ao automóvel mais visitado do mundo", acredita Tobias Riepe, seu porta-voz.
Os curiosos podem também dirigir na "rota Bertha Benz", nome tirado da mulher do engenheiro, em 1888, a fim de provar ao mundo que o carro de seu marido era adaptado ao cotidiano; além disso, também podem dormir em quartos temáticos ou até assistir, em Mannheim, a uma "autosinfonia" inédita, realizada com os sons gravados de 80 carros.