Alemanha estuda pagar pensões a sobreviventes do holocausto
O pagamento dessas pensões extraordinárias retroativas ascenderiam a um mínimo de 500 milhões de euros
Da Redação
Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 11h40.
Berlim - Alemanha estuda a possibilidade de pagar pensões retroativas extraordinárias a todos os sobreviventes vivos dos guetos criados pelo regime nacional socialista dentro das medidas exterminadoras para o Holocausto judeu .
O jornal alemão "Der Spiegel" adiantou hoje que a secretária de estado Annette Niderfranke, do Ministério de Trabalho e Assuntos Sociais, revelou planos a respeito em reuniões internas ministeriais.
Devido a uma cláusula na legislação trabalhista alemã, até agora as vítimas tinham recebido pensões extraordinárias com um efeito retroativo inferior a quatro anos e o Ministério estuda agora estender a retroatividade até 1997.
O Ministério calculou, além disso, que os custos para o pagamento dessas pensões extraordinárias retroativas ascenderiam a um mínimo de 500 milhões de euros e estuda os necessários passos legais para fazer efetivas essas ajudas.
O semanário cita o encarregado de negócios da embaixada de Israel na Alemanha, Emmanuel Nashon, que insiste que as autoridades alemãs resolvam o mais rápido possível essa questão.
"A cada dia que passa morrem mais sobreviventes do Holocausto. Não estamos dispostos a aceitar que as indenizações sejam dificultadas por obstáculos burocráticos", afirma o diplomata israelense.
Berlim - Alemanha estuda a possibilidade de pagar pensões retroativas extraordinárias a todos os sobreviventes vivos dos guetos criados pelo regime nacional socialista dentro das medidas exterminadoras para o Holocausto judeu .
O jornal alemão "Der Spiegel" adiantou hoje que a secretária de estado Annette Niderfranke, do Ministério de Trabalho e Assuntos Sociais, revelou planos a respeito em reuniões internas ministeriais.
Devido a uma cláusula na legislação trabalhista alemã, até agora as vítimas tinham recebido pensões extraordinárias com um efeito retroativo inferior a quatro anos e o Ministério estuda agora estender a retroatividade até 1997.
O Ministério calculou, além disso, que os custos para o pagamento dessas pensões extraordinárias retroativas ascenderiam a um mínimo de 500 milhões de euros e estuda os necessários passos legais para fazer efetivas essas ajudas.
O semanário cita o encarregado de negócios da embaixada de Israel na Alemanha, Emmanuel Nashon, que insiste que as autoridades alemãs resolvam o mais rápido possível essa questão.
"A cada dia que passa morrem mais sobreviventes do Holocausto. Não estamos dispostos a aceitar que as indenizações sejam dificultadas por obstáculos burocráticos", afirma o diplomata israelense.