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Aldo Rebelo diz que evitará convênios com ONGs

Novo ministro de Esporte descartou a prática que levou às denúncias que derrubaram Orlando Silva

Aldo Rebelo: cartão vermelho para convênios com ONGs (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Aldo Rebelo: cartão vermelho para convênios com ONGs (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2011 às 16h31.

Brasília - O novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, disse hoje evitará convênios com organizações não governamentais (ONGs) na pasta que assumirá a partir de segunda-feira. O ex-ministro, Orlando Silva, deixou o cargo após denúncias envolvendo organizações que eram contratadas para executar programas do ministério.

As suspeitas eram de desvios de verbas e favorecimento de ONGs ligadas ao PCdoB, partido de Rebelo e de Orlando Silva. “Como ministro, no ministério, não pretendo fazer convênios com ONGs”, disse o novo ministro em sua primeira entrevista coletiva como ministro.

Rebelo promoverá mudanças na equipe ministerial. Assessores próximos a Orlando Silva também foram envolvidos em denúncias. Rebelo evitou responsabilizar funcionários com cargos de confiança no ministério pelas ações suspeitas de fraude. “A mudança não significa a condenação de ninguém. As investigações terão curso com o apoio e ajuda do ministério”.

O ministro também rebateu denúncias divulgadas hoje no jornal O Estado de S.Paulo de que ele teria recebido doações para sua campanha de deputado de empresas que patrocinam a Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ele disse não se lembrar de todas as doações que recebeu, mas garantiu que isso não afetará o seu trabalho no Esporte.

“Não atingirá e não atingiu minha independência”. Da mesma forma, Rebelo disse que manterá a independência na relação com a Federação Internacional de Futebol (Fifa), com quem irá tratar de todos os detalhes da organização da Copa do Mundo de 2014, e defenderá a aprovação da Lei Geral da Copa e de outros projetos de interesse do governo em relação ao evento e às Olimpíadas.

Rebelo deixa a vaga de deputado federal por São Paulo para o suplente, o petista Vanderlei Siraque que foi deputado estadual e vereador em Santo André (SP).

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