Periferia de São Paulo: Alckmin quer órgão para administrar regiões metropolitanas carentes (Fernando Moraes/VEJA São Paulo)
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2010 às 12h07.
São Paulo - Vitrine da oposição à presidente eleita Dilma Rousseff (PT), o governo de São Paulo sob Geraldo Alckmin (PSDB) terá um órgão administrativo para as três regiões metropolitanas do Estado - Baixada Santista, Grande São Paulo e Grande Campinas. Elas concentram cerca de 60% da população paulista e têm em seus pontos periféricos alta densidade de voto petista.
Os tucanos pretendem, com a melhora na gestão metropolitana, atacar problemas estruturais das regiões e, em paralelo, reverter um histórico quadro eleitoral negativo. Neste ano a escrita de vitória do PT foi mantida na zonas mais afastadas das metrópoles. Dilma venceu o ex-governador José Serra (PSDB) em ambos os turnos na maioria dos municípios que compõem essas áreas.
Para marcar presença do governo paulista nessas regiões, a equipe de transição concentra-se em definir qual é a formatação ideal para o novo órgão. Alckmin nega que a estrutura final vá atingir o status de uma “supersecretaria”, mas as características do trabalho elevam o patamar estratégico do nome - ainda não definido - que vai assumir essa tarefa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.