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Alckmin deve manter tucanos em conselho de estatais

Alckmin lembrou que os conselheiros cumprem mandato, cujo término é no final deste mês. Assim, haverá uma renovação dos conselhos na primeira semana de abril

O governador defendeu que os órgãos sejam compostos também por pessoas da sociedade civil, e não apenas por especialistas ou profissionais das empresas (Milton Michida/Divulgação)

O governador defendeu que os órgãos sejam compostos também por pessoas da sociedade civil, e não apenas por especialistas ou profissionais das empresas (Milton Michida/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2011 às 14h52.

São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse hoje que os conselhos de administração de estatais paulistas serão renovados em abril, mas indicou que os conselheiros ligados ao PSDB devem ser mantidos. "Não é questão de PSDB ou não. São pessoas que têm experiência para poder contribuir com o conselho das empresas", afirmou.

"Eu não vou retirar membros do PSDB ou coisa parecida. As pessoas estão lá porque tem contribuição a dar. Têm experiência", acrescentou. Alckmin lembrou que os conselheiros cumprem mandato, cujo término é no final deste mês. Assim, haverá uma renovação dos conselhos na primeira semana de abril.

O governador defendeu que os órgãos sejam compostos também por pessoas da sociedade civil, e não apenas por especialistas ou profissionais das empresas. "Não há necessidade desta obrigatoriedade profissional, a ideia dos conselhos é ter também contribuições de fora da empresa", afirmou, depois de evento na manhã de hoje, em que fez anúncio de R$ 94 milhões em investimentos para Santas Casas e hospitais filantrópicos do Estado.

Em 2010, o governo pagou R$ 9,5 milhões em salários e gratificações a cerca de 170 conselheiros da administração paulista. Reportagem publicada na edição de hoje do jornal O Estado de S. Paulo mostra que uma boa parte dos atuais integrantes dos Conselhos de Administração é formado por filiados do PSDB e quadros ligados à sigla. Os conselhos são formados, por exemplo, por secretários estaduais, jornalistas, psicóloga e cineasta. Alguns deles sem experiência nas áreas em que as estatais atuam.

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