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Al Sisi promete solucionar problemas do Egito em dois anos

Abdel Fatah al Sisi voltou a prometer que vai solucionar os problemas do Egito em dois anos

Abdel Fatah al Sisi: al Sisi é favorito às eleições presidenciais egípcias (Stringer/Files/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 09h56.

Cairo - Abdel Fatah al Sisi, favorito às eleições presidenciais egípcias após a destituição do islamita Mohamed Mursi , voltou a prometer que vai solucionar os problemas do Egito "em dois anos", acrescentando que se retirará se manifestações maciças reivindicarem sua partida após as eleições.

Al Sisi, considerado "a priori" o franco vencedor da consulta dos dias 26 e 27 de maio contra um adversário único, o líder da esquerda Hamden Sabahi, goza de grande popularidade, após o anúncio, em julho passado, da saída de Mursi (primeiro presidente eleito democraticamente) após manifestações maciças contra o presidente islamita, cujos partidários foram em seguida reprimidos violentamente.

"Se as coisas transcorrerem como previsto, os egípcios verão uma melhora daqui a dois anos", afirmou em entrevista à filial em árabe da rede de TV britânica Sky News, difundida no domingo, insistindo em que "os problemas serão resolvidos no período de dois anos".

Consultado sobre o destino de seus antecessores, Hosni Mubarak, deposto por uma revolta popular em fevereiro de 2011, e Mursi, destituído em julho passado pelo exército, o marechal declarou: "se o povo se manifestasse contra mim, perguntaria, o que quer? Não esperaria que o Exército interviesse".

Após a repressão implacável contra os islamitas defensores de Mursi, que deixou mais de 1.400 mortos e 15.000 detenções, além da condenação à morte de centenas de pessoas, preferiu não comentar este último, que despertou a ira internacional, destacando a "independência da justiça".

Com relação à Irmandade Muçulmana, de Mursi, declarada organização "terrorista", Al Sisi disse não ter nenhuma "animosidade" contra o movimento islamita, mas disse que "deram uma imagem de si próprios que convenceu os egípcios de que não podiam conviver mais com eles".

No entanto, à TV egípcia, dias atrás, disse que se fosse eleito presidente "não haverá mais Irmandade Muçulmana" no país.

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Cairo - Abdel Fatah al Sisi, favorito às eleições presidenciais egípcias após a destituição do islamita Mohamed Mursi , voltou a prometer que vai solucionar os problemas do Egito "em dois anos", acrescentando que se retirará se manifestações maciças reivindicarem sua partida após as eleições.

Al Sisi, considerado "a priori" o franco vencedor da consulta dos dias 26 e 27 de maio contra um adversário único, o líder da esquerda Hamden Sabahi, goza de grande popularidade, após o anúncio, em julho passado, da saída de Mursi (primeiro presidente eleito democraticamente) após manifestações maciças contra o presidente islamita, cujos partidários foram em seguida reprimidos violentamente.

"Se as coisas transcorrerem como previsto, os egípcios verão uma melhora daqui a dois anos", afirmou em entrevista à filial em árabe da rede de TV britânica Sky News, difundida no domingo, insistindo em que "os problemas serão resolvidos no período de dois anos".

Consultado sobre o destino de seus antecessores, Hosni Mubarak, deposto por uma revolta popular em fevereiro de 2011, e Mursi, destituído em julho passado pelo exército, o marechal declarou: "se o povo se manifestasse contra mim, perguntaria, o que quer? Não esperaria que o Exército interviesse".

Após a repressão implacável contra os islamitas defensores de Mursi, que deixou mais de 1.400 mortos e 15.000 detenções, além da condenação à morte de centenas de pessoas, preferiu não comentar este último, que despertou a ira internacional, destacando a "independência da justiça".

Com relação à Irmandade Muçulmana, de Mursi, declarada organização "terrorista", Al Sisi disse não ter nenhuma "animosidade" contra o movimento islamita, mas disse que "deram uma imagem de si próprios que convenceu os egípcios de que não podiam conviver mais com eles".

No entanto, à TV egípcia, dias atrás, disse que se fosse eleito presidente "não haverá mais Irmandade Muçulmana" no país.

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