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Al Qaeda convoca manifestantes do Iraque a tomar as armas

Os manifestantes da minoria sunita tomam as ruas há pouco mais de um mês para exigir a libertação das pessoas que, segundo eles, foram presas injustamente

Iraque: "Para recuperar a dignidade e a liberdade, e rejeitar a opressão, um dia será preciso chover balas e o sangue terá que ser derramado", disse Abu Mohamed al-Adnani. (Spencer Platt/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 13h33.

Bagdá - O braço iraquiano da Al Qaeda pediu nesta quinta-feira que os sunitas tomem as armas contra o governo de Bagdá, dominado por xiitas e pressionado há um mês por manifestações de milhares de sunitas.

Nesta mensagem, Abu Mohamed al-Adnani, porta-voz do Estado Islâmico do Iraque (ISI), encoraja os sunitas a prosseguir com as manifestações.

"Têm duas opções", explica Adnani nesta mensagem publicada em uma página islamita. "Ou se prostram (perante o governo), e é impossível, ou se armam, e então serão superiores".

"Para recuperar a dignidade e a liberdade, e rejeitar a opressão, um dia será preciso chover balas e o sangue terá que ser derramado", disse.

E acrescentou: "Sigam organizando suas abençoadas manifestações e se preparem para pegar em armas, os apóstatas (os xiitas) os obrigarão a isso (...). Só então teremos recuperado nossa dignidade".

Os manifestantes da minoria sunita tomam as ruas há pouco mais de um mês para exigir a libertação das pessoas que, segundo eles, foram presas injustamente.

Também exigem a abolição de leis antiterroristas e a renúncia do primeiro-ministro xiita, Nuri al-Maliki.

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Bagdá - O braço iraquiano da Al Qaeda pediu nesta quinta-feira que os sunitas tomem as armas contra o governo de Bagdá, dominado por xiitas e pressionado há um mês por manifestações de milhares de sunitas.

Nesta mensagem, Abu Mohamed al-Adnani, porta-voz do Estado Islâmico do Iraque (ISI), encoraja os sunitas a prosseguir com as manifestações.

"Têm duas opções", explica Adnani nesta mensagem publicada em uma página islamita. "Ou se prostram (perante o governo), e é impossível, ou se armam, e então serão superiores".

"Para recuperar a dignidade e a liberdade, e rejeitar a opressão, um dia será preciso chover balas e o sangue terá que ser derramado", disse.

E acrescentou: "Sigam organizando suas abençoadas manifestações e se preparem para pegar em armas, os apóstatas (os xiitas) os obrigarão a isso (...). Só então teremos recuperado nossa dignidade".

Os manifestantes da minoria sunita tomam as ruas há pouco mais de um mês para exigir a libertação das pessoas que, segundo eles, foram presas injustamente.

Também exigem a abolição de leis antiterroristas e a renúncia do primeiro-ministro xiita, Nuri al-Maliki.

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