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Al Jazeera diz que 4 jornalistas são presos no Egito

País acusa o canal de fazer uma transmissão ilegal num quarto de hotel com um membro da Irmandade Muçulmana

Repórter do canal de TV da Al Jazeera: sucursal do canal no Cairo está fechada desde 3 de julho (Gareth Copley/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2013 às 17h18.

Cairo - Quatro jornalistas da Al Jazeera foram presos no Egito , informou a emissora, depois de o Ministério do Interior acusar o canal com sede no Catar de fazer uma transmissão ilegal num quarto de hotel com um membro da Irmandade Muçulmana.

A sucursal da Al Jazeera no Cairo está fechada desde 3 de julho quando o local foi invadido por forças de segurança horas depois que o Exército depôs o presidente islâmico Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana.

O Catar era um forte apoiador financeiro do governo da Irmandade e sua relação com o Egito se deteriorou nos últimos meses, uma vez que o país se opõe à derrubada de Mursi e à subsequente repressão militar e policial aos seguidores dele.

"A segurança estatal recebeu informação de que um membro (da Irmandade) usou duas suítes num hotel do Cairo para realizar reuniões com outros membros da organização e transformou as suítes em um centro de imprensa", afirmou o Ministério do Interior.

"Fizeram transmissões ao vivo de notícias que ferem a segurança doméstica, difundindo rumores e falsas notícias ao canal Al Jazeera, do Catar, sem permissões." Segundo o ministério, um membro da Irmandade e um jornalista australiano que trabalha para a Al Jazeera foram detidos, e transmissores e outros equipamentos foram apreendidos.

A Al Jazeera afirmou que quatro jornalistas de seu canal em inglês foram presos: um correspondente, dois produtores e um cinegrafista, que trabalham para seu serviço em inglês.

Desde que Mursi foi deposto, o Egito sofreu sua pior onda de violência em décadas, o que o governo tem atribuído a militantes islâmicos. Na semana passada, o governo declarou a Irmandade um grupo terrorista e centenas de seus membros foram presos, incluindo Mursi.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hegel, expressou preocupação com os desdobramentos no Egito ao chefe do Exército, general Abdel Fattah al-Sisi, em ligação telefônica no domingo em que discutiu o "equilíbrio entre segurança e liberdade".

O Comitê para Proteção de Jornalistas, baseado em Nova York, elencou nesta segunda-feira o Egito ao lado da Síria e do Iraque como um dos países mais perigosos para o trabalho dos jornalistas.

O Egito passa por uma transição política que poderia levar a eleições presidenciais e parlamentares no próximo ano. Em meados de janeiro deve ocorrer um referendo constitucional.

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O Catar era um forte apoiador financeiro do governo da Irmandade e sua relação com o Egito se deteriorou nos últimos meses, uma vez que o país se opõe à derrubada de Mursi e à subsequente repressão militar e policial aos seguidores dele.

"A segurança estatal recebeu informação de que um membro (da Irmandade) usou duas suítes num hotel do Cairo para realizar reuniões com outros membros da organização e transformou as suítes em um centro de imprensa", afirmou o Ministério do Interior.

"Fizeram transmissões ao vivo de notícias que ferem a segurança doméstica, difundindo rumores e falsas notícias ao canal Al Jazeera, do Catar, sem permissões." Segundo o ministério, um membro da Irmandade e um jornalista australiano que trabalha para a Al Jazeera foram detidos, e transmissores e outros equipamentos foram apreendidos.

A Al Jazeera afirmou que quatro jornalistas de seu canal em inglês foram presos: um correspondente, dois produtores e um cinegrafista, que trabalham para seu serviço em inglês.

Desde que Mursi foi deposto, o Egito sofreu sua pior onda de violência em décadas, o que o governo tem atribuído a militantes islâmicos. Na semana passada, o governo declarou a Irmandade um grupo terrorista e centenas de seus membros foram presos, incluindo Mursi.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hegel, expressou preocupação com os desdobramentos no Egito ao chefe do Exército, general Abdel Fattah al-Sisi, em ligação telefônica no domingo em que discutiu o "equilíbrio entre segurança e liberdade".

O Comitê para Proteção de Jornalistas, baseado em Nova York, elencou nesta segunda-feira o Egito ao lado da Síria e do Iraque como um dos países mais perigosos para o trabalho dos jornalistas.

O Egito passa por uma transição política que poderia levar a eleições presidenciais e parlamentares no próximo ano. Em meados de janeiro deve ocorrer um referendo constitucional.

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