Ajuda humanitária no Mali corre risco devido a ataques
Em 2014, foram registrados mais de 20 incidentes graves contra organismos humanitários no norte do Mali
Da Redação
Publicado em 5 de dezembro de 2014 às 10h48.
Bamaco - O coordenador da ação humanitária no Mali , David Gressly, advertiu nesta sexta-feira que as operações de assistência dos organismos da ONU e das ONGs correm risco devido aos contínuos ataques de grupos armados.
"Os ataques diretos e as ameaças contra os organismos humanitários se repetem, e nestas condições muitas organizações se veem obrigadas a suspender ou atrasar certas atividades, paralisando assim a provisão aos que mais necessitam", disse Gressly em comunicado da Ocha (organismo da ONU que coordena a ajuda humanitária).
Durante o ano de 2014, e de maneira mais grave nos últimos meses, foram registrados mais de 20 incidentes graves contra organismos humanitários no norte do Mali, nas regiões de Gao e Timbuktu, que consistiram sobretudo em ataques e roubos a comboios da Cruz Vermelha ou da ONG Médicos do Mundo.
Gressly lembrou que estes ataques constituem "uma violação do direito internacional humanitário", e lembrou que põem em situação ainda mais precária os mais vulneráveis, como crianças, idosos e mulheres.
Embora não tenha acusado nenhuma organização concreta, o governo atribui a maioria de ataques a grupos armados tuaregues que teoricamente devem respeitar o cessar-fogo com o Governo malinês, embora continuem armados.
Cerca de 90 organizações humanitárias internacionais atuam no norte do Mali para fornecer a milhares de habitantes água potável, alimentos e serviços médicos básicos, além de apoiar os estabelecimentos escolares.
Bamaco - O coordenador da ação humanitária no Mali , David Gressly, advertiu nesta sexta-feira que as operações de assistência dos organismos da ONU e das ONGs correm risco devido aos contínuos ataques de grupos armados.
"Os ataques diretos e as ameaças contra os organismos humanitários se repetem, e nestas condições muitas organizações se veem obrigadas a suspender ou atrasar certas atividades, paralisando assim a provisão aos que mais necessitam", disse Gressly em comunicado da Ocha (organismo da ONU que coordena a ajuda humanitária).
Durante o ano de 2014, e de maneira mais grave nos últimos meses, foram registrados mais de 20 incidentes graves contra organismos humanitários no norte do Mali, nas regiões de Gao e Timbuktu, que consistiram sobretudo em ataques e roubos a comboios da Cruz Vermelha ou da ONG Médicos do Mundo.
Gressly lembrou que estes ataques constituem "uma violação do direito internacional humanitário", e lembrou que põem em situação ainda mais precária os mais vulneráveis, como crianças, idosos e mulheres.
Embora não tenha acusado nenhuma organização concreta, o governo atribui a maioria de ataques a grupos armados tuaregues que teoricamente devem respeitar o cessar-fogo com o Governo malinês, embora continuem armados.
Cerca de 90 organizações humanitárias internacionais atuam no norte do Mali para fornecer a milhares de habitantes água potável, alimentos e serviços médicos básicos, além de apoiar os estabelecimentos escolares.