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AIEA e Irã retomam contatos para esclarecer questão nuclear

As negociações foram retomadas nesta segunda-feira, com uma primeira rodada que durou cinco horas e terminou sem resultados

Ahmadinejad visita instalações nucleares: Irã assegura há anos que não tem nada a esconder, embora também não permita o acesso aos locais reivindicados pela AIEA (AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2012 às 08h03.

Viena - A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) retomou nesta terça-feira em Viena seus contatos com o Irã , na segunda jornada de conversas para esclarecer os assuntos pendentes da investigação do controverso programa nuclear da República Islâmica.

As negociações foram retomadas nesta segunda-feira, com uma primeira rodada que durou cinco horas e terminou sem resultados.

Às 10h de hoje (5h de Brasília), os analistas da ONU, liderados pelo inspetor chefe de desarmamento, Herman Nackaerts, chegaram à embaixada do Irã em Viena, onde se reúnem com a delegação persa, liderada pelo embaixador iraniano na AIEA, Ali Asghar Soltanieh.

Essas conversas acontecem em um momento crucial da disputa internacional sobre as atividades atômicas do Irã.

A comunidade internacional, representada por seis grandes potências (EUA, Rússia, França, Reino Unido, China e Alemanha), se reunirá em Bagdá no próximo dia 23 para avançar em busca de uma solução dialogada para o conflito, que já dura quase dez anos.

Enquanto Nackaerts não quis fazer declarações em sua chegada à legação iraniana, Soltanieh assegurou hoje à imprensa que ontem houve 'boas conversas, tudo segue na direção correta e a atmosfera é muito construtiva'.

O principal objetivo da AIEA é obter um maior acesso a pessoas, materiais e locais relacionados ao controverso programa nuclear da República Islâmica.

'Em particular, esclarecer as possíveis dimensões militares continua sendo nossa prioridade', explicou Nackaerts.

O Irã assegura há anos que não tem nada a esconder, embora também não permita o acesso aos locais reivindicados pela AIEA, alegando que não se trata de instalações nucleares.

Estados Unidos, Israel e os países da União Europeia (UE) suspeitam que a política nuclear do Irã tem fins militares, mas Teerã rejeita essas alegações e assegura que suas atividades atômicas só têm fins civis e pacíficos, como a geração de energia e a luta contra o câncer.

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Viena - A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) retomou nesta terça-feira em Viena seus contatos com o Irã , na segunda jornada de conversas para esclarecer os assuntos pendentes da investigação do controverso programa nuclear da República Islâmica.

As negociações foram retomadas nesta segunda-feira, com uma primeira rodada que durou cinco horas e terminou sem resultados.

Às 10h de hoje (5h de Brasília), os analistas da ONU, liderados pelo inspetor chefe de desarmamento, Herman Nackaerts, chegaram à embaixada do Irã em Viena, onde se reúnem com a delegação persa, liderada pelo embaixador iraniano na AIEA, Ali Asghar Soltanieh.

Essas conversas acontecem em um momento crucial da disputa internacional sobre as atividades atômicas do Irã.

A comunidade internacional, representada por seis grandes potências (EUA, Rússia, França, Reino Unido, China e Alemanha), se reunirá em Bagdá no próximo dia 23 para avançar em busca de uma solução dialogada para o conflito, que já dura quase dez anos.

Enquanto Nackaerts não quis fazer declarações em sua chegada à legação iraniana, Soltanieh assegurou hoje à imprensa que ontem houve 'boas conversas, tudo segue na direção correta e a atmosfera é muito construtiva'.

O principal objetivo da AIEA é obter um maior acesso a pessoas, materiais e locais relacionados ao controverso programa nuclear da República Islâmica.

'Em particular, esclarecer as possíveis dimensões militares continua sendo nossa prioridade', explicou Nackaerts.

O Irã assegura há anos que não tem nada a esconder, embora também não permita o acesso aos locais reivindicados pela AIEA, alegando que não se trata de instalações nucleares.

Estados Unidos, Israel e os países da União Europeia (UE) suspeitam que a política nuclear do Irã tem fins militares, mas Teerã rejeita essas alegações e assegura que suas atividades atômicas só têm fins civis e pacíficos, como a geração de energia e a luta contra o câncer.

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