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AIEA e Irã não chegam a acordo sobre programa nuclear

Após dois dias de intensas discussões, "persistem divergências sobre uma aproximação organizada para analisar uma eventual dimensão militar do programa nuclear iraniano"

Herman Nackaerts, inspetor da AIEA: os inspetores e os negociadores iranianos concordaram em se reunir novamente no dia 12 de fevereiro em Teerã (Dieter Nagl/AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2013 às 08h12.

Viena - O Irã e a Agência Internacional de Energia Atômica ( AIEA ) fracassaram novamente na tentativa de alcançar um acordo sobre o controle do controverso programa nuclear iraniano, indicou nesta sexta-feira o chefe dos inspetores da agência da ONU, o belga Herman Nackaerts, em Viena depois de retornar de Teerã.

Após dois dias de intensas discussões, na quarta e na quinta-feira, "persistem divergências sobre uma aproximação organizada para analisar uma eventual dimensão militar do programa nuclear iraniano", e "não foi garantido nenhum acesso à base militar de Parchin", disse NAckaerts.

No entanto, os inspetores da AIEA e os negociadores iranianos concordaram em se reunir novamente no dia 12 de fevereiro em Teerã.

À frente dos negociadores iranianos se encontrava o representante da República Islâmica na AIEA, Ali Asghar Soltanieh.

As negociações entre a AIEA e o Irã se centram na assinatura de um acordo global que permita aos especialistas da ONU investigar livremente o programa nuclear iraniano, diante da suspeita da comunidade internacional de que tem fins militares, o que Teerã desmente categoricamente.

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No entanto, os inspetores da AIEA e os negociadores iranianos concordaram em se reunir novamente no dia 12 de fevereiro em Teerã.

À frente dos negociadores iranianos se encontrava o representante da República Islâmica na AIEA, Ali Asghar Soltanieh.

As negociações entre a AIEA e o Irã se centram na assinatura de um acordo global que permita aos especialistas da ONU investigar livremente o programa nuclear iraniano, diante da suspeita da comunidade internacional de que tem fins militares, o que Teerã desmente categoricamente.

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