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AI pede libertação imediata de ativista no Bahrein

''Nabil Rajab é um preso de consciência e tem que ser libertado imediatamente e incondicionalmente'', disse Philip Luther

Ativista foi acusado de promover protestos ilegais, nas quais alguns manifestantes agiram de forma violenta (Dan Kitwood/ Getty Images)

Ativista foi acusado de promover protestos ilegais, nas quais alguns manifestantes agiram de forma violenta (Dan Kitwood/ Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2012 às 20h55.

Cairo - Anistia Internacional (AI) pediu nesta terça-feira que o governo do Bahrein liberte imediatamente o ativista de direitos humanos Nabil Rajab, preso neste sábado acusado de insultar o Ministério do Interior.

''Nabil Rajab é um preso de consciência e tem que ser libertado imediatamente e incondicionalmente'', disse o diretor da AI no Oriente Médio e Norte da África, Philip Luther.

Em comunicado, Luther afirmou que a detenção do diretor do Centro de Bahrein para os Direitos Humanos é ''a última tentativa das autoridades para calar as vozes dissidentes''.

Rajab, que foi preso no aeroporto na volta de uma viagem pela Dinamarca, Suécia e Líbano, foi acusado de insultar o ministério em pelo menos oito mensagens publicadas no Twitter.

O ativista negou as acusações. Rejab está preso numa delegacia em Manama após ser decretado sua prisão de sete dias.

Além disso, o ativista também foi acusado de promover protestos ilegais, nas quais alguns manifestantes agiram de forma violenta.

A próxima audiência do caso será em 22 de maio. Luther ressaltou que o defensor dos direitos humanos ''não incentivou a violência, mas a rejeitou publicamente''.

''As manifestações pacíficas e a liberdade de expressão devem ser permitidas no Bahrein'', finalizou a nota da AI.

O Bahrein, um pequeno reino de maioria xiita, é cenário há mais de um ano de protestos populares para pedir reformas políticas que foram reprimidos pela monarquia sunita governante.

Desde o início dos protestos, em fevereiro de 2011, cerca de 70 pessoas morreram no país, segundo dados da oposição, que também denunciou detenções indiscriminadas e violações flagrantes dos direitos humanos.

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