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Ahmadinejad condena as matanças na Síria

É a primeira vez que Ahmadinejad condena abertamente a violência que já causou mais de 3.000 mortos em sete meses no país

Ahmadinejad sugeriu que governo e oposição sírios negociem uma solução pacífica para a crise (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2011 às 10h58.

Teerã - O Irã condena as matanças tanto do governo quanto da oposição na Síria, seu principal aliado, declarou o presidente Mahmud Ahmadinejad em uma entrevista à CNN.

"Condenamos os mortos e as matanças na Síria, tanto se as vítimas pertencem às forças de segurança como à oposição ou à população", declarou Ahmadinejad, segundo uma transcrição parcial desta entrevista realizada em persa e divulgada neste sábado no site da televisão estatal iraniana.

Os dirigentes iranianos criticam há algum temo a incapacidade de seu aliado de resolver pacificamente a crise que o opõe a uma parte de sua população, mas é a primeira vez que Ahmadinejad condena abertamente a violência que já causou mais de 3.000 mortos em sete meses no país.

"Temos uma solução clara para a Síria, que todas as partes se sentem em torno de uma mesa e achem um acordo", afirmou o presidente iraniano.

"Todos esses mortos não vão contribuir com nenhuma solução, e em longo prazo levarão a um beco sem saída", acrescentou Ahmadinejad.

A Síria é o principal aliado árabe do Irã desde a revolução islâmica de 1979, por isso Teerã está muito preocupado ante o risco de que o regime do presidente Bashar Al Assad caia em consequência de uma revolta popular, como já aconteceu na Tunísia, Egito e Líbia.

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"Temos uma solução clara para a Síria, que todas as partes se sentem em torno de uma mesa e achem um acordo", afirmou o presidente iraniano.

"Todos esses mortos não vão contribuir com nenhuma solução, e em longo prazo levarão a um beco sem saída", acrescentou Ahmadinejad.

A Síria é o principal aliado árabe do Irã desde a revolução islâmica de 1979, por isso Teerã está muito preocupado ante o risco de que o regime do presidente Bashar Al Assad caia em consequência de uma revolta popular, como já aconteceu na Tunísia, Egito e Líbia.

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