Agricultores argentinos interromperão comércio em protesto
As principais associações rurais da Argentina anunciaram que vão interromper por cinco dias o comércio de grãos e carnes em protesto contra o governo
Da Redação
Publicado em 11 de junho de 2013 às 23h28.
Buenos Aires - As principais associações rurais da Argentina anunciaram nesta terça-feira que vão interromper por cinco dias o comércio de grãos e carnes em protesto contra a regulamentação do mercado feita pelo governo, que o setor vem enfrentando há anos.
A interrupção da comercialização de grãos e carnes, a partir do próximo sábado, não deve afetar os embarques do país, uma vez que as empresas exportadoras têm em sua maioria estoques para processar e exportar.
"O próximo passo (depois das reuniões que foram realizadas) é não comercializar (produtos agropecuários não perecíveis) da meia-noite de sábado (15) às 24h da quarta-feira (19)", disse Rubén Ferrero, presidente das Confederações Rurais Argentinas (CRA), uma das principais entidades agrícolas do país.
As disputas entre as entidades rurais e a presidente Cristina Kirchner vêm desde 2008, um ano após a presidente assumir o cargo, sucedendo seu marido, Nestor Kirchner, quando os agricultores realizaram uma série de protestos que atingiu a economia e ameaçou o governo.
A principal queixa dos agricultores atualmente é contra a regulamentação do governo sobre os mercados e os impostos de exportação.
Com o argumento de garantir o abastecimento interno de trigo, milho e carne a preços baixos, as autoridades restringiram as exportações destes produtos e aplicaram impostos para as vendas externas.
A soja, principal cultura do país, paga um imposto de 35 % sobre a exportação, o mais alto de todos os grãos, mas as vendas externas da commodity não sofrem restrições, já que o consumo interno é escasso.
"É preciso diminuir as retenções (impostos sobre as exportações) até sua total eliminação... e eliminar os ROE (permissões do governo para exportação de trigo e milho)", disse Ferrero.
A Argentina é o maior exportador de óleo e farelo de soja e o terceiro em milho.
Buenos Aires - As principais associações rurais da Argentina anunciaram nesta terça-feira que vão interromper por cinco dias o comércio de grãos e carnes em protesto contra a regulamentação do mercado feita pelo governo, que o setor vem enfrentando há anos.
A interrupção da comercialização de grãos e carnes, a partir do próximo sábado, não deve afetar os embarques do país, uma vez que as empresas exportadoras têm em sua maioria estoques para processar e exportar.
"O próximo passo (depois das reuniões que foram realizadas) é não comercializar (produtos agropecuários não perecíveis) da meia-noite de sábado (15) às 24h da quarta-feira (19)", disse Rubén Ferrero, presidente das Confederações Rurais Argentinas (CRA), uma das principais entidades agrícolas do país.
As disputas entre as entidades rurais e a presidente Cristina Kirchner vêm desde 2008, um ano após a presidente assumir o cargo, sucedendo seu marido, Nestor Kirchner, quando os agricultores realizaram uma série de protestos que atingiu a economia e ameaçou o governo.
A principal queixa dos agricultores atualmente é contra a regulamentação do governo sobre os mercados e os impostos de exportação.
Com o argumento de garantir o abastecimento interno de trigo, milho e carne a preços baixos, as autoridades restringiram as exportações destes produtos e aplicaram impostos para as vendas externas.
A soja, principal cultura do país, paga um imposto de 35 % sobre a exportação, o mais alto de todos os grãos, mas as vendas externas da commodity não sofrem restrições, já que o consumo interno é escasso.
"É preciso diminuir as retenções (impostos sobre as exportações) até sua total eliminação... e eliminar os ROE (permissões do governo para exportação de trigo e milho)", disse Ferrero.
A Argentina é o maior exportador de óleo e farelo de soja e o terceiro em milho.