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Agente argentino é acusado de receber propina da Odebrecht

O procurador federal pediu para determinar se Arribas, homem de confiança do presidente Macri, esteve envolvido na trama de pagamentos de subornos

Inteligência: "Nego veementemente qualquer relação com a Lava Jato", disse em comunicadog (Getty Images)

Inteligência: "Nego veementemente qualquer relação com a Lava Jato", disse em comunicadog (Getty Images)

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AFP

Publicado em 24 de janeiro de 2017 às 21h52.

Um procurador argentino abriu um processo contra o chefe da Agência Federal de Inteligência, Gustavo Arribas, sobre supostas transferências que teria recebido em 2013 de um operador financeiro da Odebrecht condenado no Brasil na 'Lava Jato'.

O procurador federal Federico Delgado pediu para determinar se Arribas, homem de confiança do presidente Mauricio Macri, esteve envolvido na trama de pagamentos de subornos da Petrobras no Brasil. Ele negou as acusações.

"Nego veementemente qualquer relação com a Lava Jato", disse em comunicado nesta terça-feira.

Segundo o registro de transferências bancárias feito pelo operador Leonardo Meirelles para a Odebrecht, que ele mesmo relatou à justiça, em 2013 fez cinco viagens por um total de 600.000 dólares a uma conta de Arribas, que vivia nesse país e se ocupava da compra e venda de jogadores de futebol.

Após a informação revelada na semana passada pelo jornal La Nación, a deputada Elisa Carrió, uma aliada de Macri, e depois um grupo de legisladores da oposição, pediram uma investigação judicial.

Carrió ratificou nesta terça-feira sua denúncia nos tribunais depois que um procurador imputou Arribas e pediu uma dúzia de medidas de prova ao juiz Rodolfo Canicoba Corral.

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