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Agência propõe redução da mistura de etanol nos EUA em 2014

Agência de Proteção Ambiental propôs um corte de quase 6% no volume que deve ser misturado à gasolina nos Estados Unidos

Carro abastecendo: agência disse que está propondo uma "significativa" redução na obrigatoriedade do uso de combustíveis renováveis (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 19h05.

Nova York - A Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) propôs um corte de quase 6 por cento no volume de etanol que deve ser misturado à gasolina nos Estados Unidos, para cerca de 13 bilhões de galões, apontou documento interno da EPA visto pela Reuters.

Em uma aparente concessão às refinadoras de petróleo que dizem que não podem vender mais etanol, a agência disse que está propondo uma "significativa" redução na obrigatoriedade do uso de combustíveis renováveis para apenas 15,21 bilhões de galões, muito abaixo da meta de 18,15 bilhões de galões para 2014 estabelecidos na lei de 2007, mostraram os documentos.

Isso reduziria a demanda por etanol de milho para cerca de 800 milhões de galões a menos que os 13,8 bilhões de galões deste ano, uma redução maior do que muitos observadores da indústria esperavam. A lei determinava 14,4 bilhões de galões para 2014.

Os números coincidem com aqueles noticiados mais cedo pelas agências de notícias, incluindo a Reuters, mas o documento também inclui mais detalhes sobre a proposta da EPA.

Para recuar a estes volumes, a agência pretende usar sua autoridade conforme previsto na lei de 2007 que permite ao órgão reduzir a escala do volume obrigatório dentro de certas situações, tais como a ausência de disponibilidade de combustíveis ou dificuldade econômica.

A agência pretende usar a oferta inadequada como justificativa para o uso deste instrumento, de acordo com o esboço da proposta de 26 de agosto e a apresentação de 6 de setembro obtida pela Reuters.

A EPA submeteu esta proposta formal ao Escritório de Gerenciamento e Orçamento do Escritório da Casa Branca (OMB, na sigla em inglês) no início de setembro.

A porta-voz da EPA não estava imediatamente disponível para comentar o documento, e disse que devido à paralisação do governo, não conseguirá fornecer pronta resposta.

Prospectos de um relaxamento no mandato de etanol impulsionaram o rali nas ações de refinadoras nos EUA, que antes estavam comprando créditos de etanol para cumprir o mandato.

A proposta agora está sob revisão do OMB, em decisão não deve vir antes do fim da paralisação do governo.

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Nova York - A Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) propôs um corte de quase 6 por cento no volume de etanol que deve ser misturado à gasolina nos Estados Unidos, para cerca de 13 bilhões de galões, apontou documento interno da EPA visto pela Reuters.

Em uma aparente concessão às refinadoras de petróleo que dizem que não podem vender mais etanol, a agência disse que está propondo uma "significativa" redução na obrigatoriedade do uso de combustíveis renováveis para apenas 15,21 bilhões de galões, muito abaixo da meta de 18,15 bilhões de galões para 2014 estabelecidos na lei de 2007, mostraram os documentos.

Isso reduziria a demanda por etanol de milho para cerca de 800 milhões de galões a menos que os 13,8 bilhões de galões deste ano, uma redução maior do que muitos observadores da indústria esperavam. A lei determinava 14,4 bilhões de galões para 2014.

Os números coincidem com aqueles noticiados mais cedo pelas agências de notícias, incluindo a Reuters, mas o documento também inclui mais detalhes sobre a proposta da EPA.

Para recuar a estes volumes, a agência pretende usar sua autoridade conforme previsto na lei de 2007 que permite ao órgão reduzir a escala do volume obrigatório dentro de certas situações, tais como a ausência de disponibilidade de combustíveis ou dificuldade econômica.

A agência pretende usar a oferta inadequada como justificativa para o uso deste instrumento, de acordo com o esboço da proposta de 26 de agosto e a apresentação de 6 de setembro obtida pela Reuters.

A EPA submeteu esta proposta formal ao Escritório de Gerenciamento e Orçamento do Escritório da Casa Branca (OMB, na sigla em inglês) no início de setembro.

A porta-voz da EPA não estava imediatamente disponível para comentar o documento, e disse que devido à paralisação do governo, não conseguirá fornecer pronta resposta.

Prospectos de um relaxamento no mandato de etanol impulsionaram o rali nas ações de refinadoras nos EUA, que antes estavam comprando créditos de etanol para cumprir o mandato.

A proposta agora está sob revisão do OMB, em decisão não deve vir antes do fim da paralisação do governo.

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