Promotoria recorre contra veredicto de Pistorius
Promotores da África do Sul recorreram nesta terça-feira do veredicto de homicídio culposo e da pena de cinco anos de prisão imposta ao atleta
Da Redação
Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 10h22.
Pretória - Promotores da África do Sul recorreram nesta terça-feira do veredicto de homicídio culposo e da pena de cinco anos de prisão imposta ao atleta Oscar Pistorius pelo assassinato de sua namorada, Reeva Steenkamp, dizendo que a punição era “chocantemente inadequada”.
Pistorius, astro olímpico e paralímpico, insistiu durante o julgamento de sete meses que atirou em Steenkamp no dia 14 de fevereiro de 2013 por engano, achando se tratar de um invasor que se escondeu atrás da porta de um banheiro em sua casa em Pretória.
A promotoria não conseguiu convencer a juíza do Supremo Tribunal de Pretória, Thokozile Masipa, de que Pistorius teve intenção de matar a namorada quando fez os disparos, o que levou à sua condenação por homicídio culposo e à sentença de prisão de cinco anos.
“Levando em conta todos os indícios, talvez a dose de misericórdia tenha sido muito exagerada”, disse o promotor federal Gerrie Nel diante de Masipa.
A decisão de Masipa de descartar o homicídio intencional foi criticada por vários especialistas jurídicos e pela Liga das Mulheres do partido governista, o Congresso Nacional Africano (CNA), como uma interpretação equivocada da lei.
Pistorius, que não estava no tribunal nesta terça-feira, e sua equipe de advogados se opõem à apelação.
Segundo a lei sul-africana, o juiz que emitiu o veredicto decide se é possível apelar do julgamento.
Pretória - Promotores da África do Sul recorreram nesta terça-feira do veredicto de homicídio culposo e da pena de cinco anos de prisão imposta ao atleta Oscar Pistorius pelo assassinato de sua namorada, Reeva Steenkamp, dizendo que a punição era “chocantemente inadequada”.
Pistorius, astro olímpico e paralímpico, insistiu durante o julgamento de sete meses que atirou em Steenkamp no dia 14 de fevereiro de 2013 por engano, achando se tratar de um invasor que se escondeu atrás da porta de um banheiro em sua casa em Pretória.
A promotoria não conseguiu convencer a juíza do Supremo Tribunal de Pretória, Thokozile Masipa, de que Pistorius teve intenção de matar a namorada quando fez os disparos, o que levou à sua condenação por homicídio culposo e à sentença de prisão de cinco anos.
“Levando em conta todos os indícios, talvez a dose de misericórdia tenha sido muito exagerada”, disse o promotor federal Gerrie Nel diante de Masipa.
A decisão de Masipa de descartar o homicídio intencional foi criticada por vários especialistas jurídicos e pela Liga das Mulheres do partido governista, o Congresso Nacional Africano (CNA), como uma interpretação equivocada da lei.
Pistorius, que não estava no tribunal nesta terça-feira, e sua equipe de advogados se opõem à apelação.
Segundo a lei sul-africana, o juiz que emitiu o veredicto decide se é possível apelar do julgamento.