Exame Logo

Confrontos na República Centro-Africana deixam 73 mortos

Governo acusou combatentes leais ao ex-presidente François Bozize de tentar retomar o poder pelas mortes

Família em um acampamento para refugiados em Kabo, ao norte da República Centro-Africana (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2013 às 21h03.

Bangui - O número de mortos em confrontos entre atiradores leais ao ex-presidente da República Centro-Africana e os ex-rebeldes que o derrubaram subiu para pelo menos 73 na sequência de combates nesta segunda-feira, disseram moradores, o governo e uma força regional de manutenção de paz.

Um porta-voz do governo acusou combatentes leais ao ex-presidente François Bozize de tentar retomar o poder. Os últimos confrontos ocorreram em torno de Bossangoa, na região natal de Bozize, cerca de 300 quilômetros ao norte da capital.

Moradores em Bouca, uma cidade cerca de 100 quilômetros a leste de Bossangoa, contaram que o combate começou depois que aproximadamente 30 homens armados leais ao ex-presidente atacaram a cidade e um ex-acampamento rebelde.

"Eu vi sete mortos, incluindo quatro comerciantes. Lojas e casas foram incendiadas", disse à Reuters Josue Mbetigaza, um morador que fugiu da cidade após o início do conflito. Ele contou que tinha ouvido falar mais tarde que pelo menos uma dúzia de pessoas foi morta nos combates.

Os combates aconteceram depois de um alerta da Organização das Nações Unidas (ONU) de que o país estava à beira do colapso. A ex-colônia francesa caiu no caos desde que os rebeldes do norte capturaram a capital, Bangui, em março.

"As forças de defesa perderam cinco homens e havia mais de 50 mortos entre os combatentes e civis (durante os combates no sábado e domingo)", disse Guy Simplice Kodegue, um porta-voz de Michel Djotodia, o novo presidente do país, que chegou ao poder com ajuda do rebeldes Seleka.

Um comandante da força de paz multinacional africano disse que pelo menos 60 pessoas foram mortas durante os combates no fim de semana e que a situação era caótica.

Os ex-rebeldes foram acusados ​​por moradores, funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) e organizações não-governamentais de uma onda de assassinatos e abusos que Djotodia tem lutado para controlar.

"Casas foram queimadas, pessoas foram queimadas vivas, incluindo crianças, mulheres e idosos que não tinham nada a ver com a luta. É realmente nojento", disse Kodegue.

Bozize, que fugiu para o vizinho Camarões, disse à imprensa francesa em Paris no mês passado que ele ainda tinha ambições de voltar ao poder.

Veja também

Bangui - O número de mortos em confrontos entre atiradores leais ao ex-presidente da República Centro-Africana e os ex-rebeldes que o derrubaram subiu para pelo menos 73 na sequência de combates nesta segunda-feira, disseram moradores, o governo e uma força regional de manutenção de paz.

Um porta-voz do governo acusou combatentes leais ao ex-presidente François Bozize de tentar retomar o poder. Os últimos confrontos ocorreram em torno de Bossangoa, na região natal de Bozize, cerca de 300 quilômetros ao norte da capital.

Moradores em Bouca, uma cidade cerca de 100 quilômetros a leste de Bossangoa, contaram que o combate começou depois que aproximadamente 30 homens armados leais ao ex-presidente atacaram a cidade e um ex-acampamento rebelde.

"Eu vi sete mortos, incluindo quatro comerciantes. Lojas e casas foram incendiadas", disse à Reuters Josue Mbetigaza, um morador que fugiu da cidade após o início do conflito. Ele contou que tinha ouvido falar mais tarde que pelo menos uma dúzia de pessoas foi morta nos combates.

Os combates aconteceram depois de um alerta da Organização das Nações Unidas (ONU) de que o país estava à beira do colapso. A ex-colônia francesa caiu no caos desde que os rebeldes do norte capturaram a capital, Bangui, em março.

"As forças de defesa perderam cinco homens e havia mais de 50 mortos entre os combatentes e civis (durante os combates no sábado e domingo)", disse Guy Simplice Kodegue, um porta-voz de Michel Djotodia, o novo presidente do país, que chegou ao poder com ajuda do rebeldes Seleka.

Um comandante da força de paz multinacional africano disse que pelo menos 60 pessoas foram mortas durante os combates no fim de semana e que a situação era caótica.

Os ex-rebeldes foram acusados ​​por moradores, funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) e organizações não-governamentais de uma onda de assassinatos e abusos que Djotodia tem lutado para controlar.

"Casas foram queimadas, pessoas foram queimadas vivas, incluindo crianças, mulheres e idosos que não tinham nada a ver com a luta. É realmente nojento", disse Kodegue.

Bozize, que fugiu para o vizinho Camarões, disse à imprensa francesa em Paris no mês passado que ele ainda tinha ambições de voltar ao poder.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaGuerrasMassacresViolência política

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame