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África do Sul deve aproveitar Copa para se desenvolver

Joanesburgo, 19 jul (EFE).- O secretário-geral da Organização para a Cooperação Econômica e o Desenvolvimento (OCDE), o mexicano Ángel Gurría, encorajou a África do Sul nesta segunda-feira a aproveitar os efeitos positivos da Copa do Mundo para melhorar a situação econômica do país. Na apresentação do Primeiro Relatório Econômico sobre a África do Sul da […]

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2010 às 16h42.

Joanesburgo, 19 jul (EFE).- O secretário-geral da Organização para a Cooperação Econômica e o Desenvolvimento (OCDE), o mexicano Ángel Gurría, encorajou a África do Sul nesta segunda-feira a aproveitar os efeitos positivos da Copa do Mundo para melhorar a situação econômica do país.

Na apresentação do Primeiro Relatório Econômico sobre a África do Sul da OCDE, Gurría afirmou em Pretória que o impulso do evento futebolístico, realizado em várias cidades sul-africanas, pode favorecer o crescimento do nível de vida e impulsionar a criação de emprego e as exportações.

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Segundo Gurría, em 2011, o crescimento da África do Sul poderia superar os 4%, mas sua economia ainda ficaria nos 3%, abaixo de seu potencial de desenvolvimento.

"Provavelmente deve demorar pelo menos três anos para alcançarem o potencial de desenvolvimento do país", disse Gurría, que recomendou que no próximo triênio o país se dedique a "consolidar sua saída da recessão", já que a África do Sul afundou com a crise econômica mundial.

Outro problema econômico do país é que as autoridades reconhecem que 25% da população está desempregada. Por isso, Gurría recomendou que o governo facilite a negociação salarial como uma das medidas para diminuir a estatística.

O secretário também recomendou medidas específicas para promover o emprego juvenil, como um sistema de contratos de aprendizagem, além da possibilidade de estabelecer uma série de salários mínimos setoriais por idades.

No campo das exportações, Gurría, de acordo com o relatório da OCDE, indicou a utilização da política fiscal, com isenções de produtos para serem vendidos no exterior e uma política cambial que favoreça a exportação sempre que for compatível com o objetivo de manter uma inflação moderada.

O secretário-geral da OCDE reiterou sua postura de fazer uma política de menos regulação restritiva para superar os "obstáculos ao espírito empresarial", a fim de "estimular o crescimento ao aumentar a concorrência, que por sua vez estimula as empresas a inovarem".

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