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Afeganistão terá 2º turno entre Abdullah e Ghani

O ex-ministro Abdullah Abdullah e o economista Ashraf Ghani disputarão o segundo turno das eleições afegãs

Presidente da Comissão Eleitoral afegã, Ahmad Yusuf Nuristani: 2º turno será em 14/06 (Wakil Kohsar/AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 08h58.

Cabul - O ex-ministro Abdullah Abdullah e o economista Ashraf Ghani disputarão o segundo turno das eleições presidenciais no Afeganistão , programado para 14 de junho, segundo os resultados definitivos do primeiro turno divulgados nesta quinta-feira.

Os números revelados pela Comissão Eleitoral Independente (IEC) confirmaram que Abdullah venceu o primeiro turno de abril com 45% dos votos, contra 31,6% para Ghani.

"Após uma apuração minuciosa, está claro que nenhum dos candidatos obteve mais de 50% dos votos. Teremos segundo turno", disse o presidente da IEC, Ahmad Yusuf Nuristani.

Os números, que supostamente levam em consideração as muitas denúncias de fraude apresentadas pelos candidatos, confirmam os resultados preliminares divulgados no fim de abril.

O Afeganistão é um país pobre controlado parcialmente pelos talebans, afetado pela incerteza ante a retirada dos 51.000 soldados da Otan até o fim do ano.

As eleições designarão o sucessor de Hamid Karzai, o único político a ter governado o Afeganistão desde a queda dos talebans em 2001 e que não pode disputar o terceiro mandato, segundo a Constituição.

O quê: eleições parlamentares Quando: abrilO atual primeiro-ministro, Nouri al-Maliki, está de olho em um terceiro mandato depois do Supremo Tribunal Federal iraquiano derrubar a lei que limitava os mandatos a dois.Maliki não tem a maioria das províncias depois das eleições regionais de 2013, o que o enfraquece. Por outro lado, os vários opositores podem decidir que mantê-lo no cargo é melhor do que uma mudança que aumentaria a instabilidade.O novo líder terá de enfrentar um Iraque muito violento: desde 2008 a violência não era tão grande. Em 2013, foram quase 9 mil assassinatos.
  • 2. 8. Turquia

    2 /4(MUSTAFA OZER/AFP/Getty Images)

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    O quê: eleições presidenciais Quando: agosto Após um 2013 marcado por violentos protestos, os turcos terão a sua primeira eleição direta para presidente da história. O atual primeiro-ministro, Recep Erdogan, alvo dos protestos, pode largar o seu cargo para concorrer. É que seu terceiro e legalmente último mandato acaba em 2015. Ele pode largar o trabalho no meio para tentar se perpetuar no poder de outra maneira. E, não por coincidência, seu partido fala em reformar a Constituição para dar mais poderes ao presidente.
  • 3. 10. Brasil

    3 /4(EVARISTO SA/AFP/Getty Images)

  • O quê: eleições presidenciais Quando: outubro Dilma Rousseff não deve ter dificuldade para conseguir o seu segundo mandato. A grande discussão da oposição se limita a saber quem pode ser forte o bastante para prolongar a disputa até o segundo turno. Dilma deverá enfrentar, em junho, o teste de fogo da Copa do Mundo (se algo der muito errado, as consequências para o governo são imprevisíveis). Além disso, mais uma onda de protestos em junho já está agendada há tempos no calendário dos manifestantes.
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    4 /4(STR/AFP/Getty Images)

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