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Afeganistão tem risco de se tornar "narco-Estado", diz ONU

Segundo autoridade, país precisa de apoio internacional para ajudar a criar alternativas de trabalho à sua população

Cultivo de Ópio: pesquisa da ONU a ser divulgada este mês vai mostrar que o cultivo e a produção de ópio aumentaram em comparação a 2012 (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 14h19.

Viena - O Afeganistão corre o risco de se tornar um "narco-Estado" se não contar com o apoio internacional para ajudar a criar alternativas de trabalho à sua população, disse nesta quarta-feira uma autoridade da Organização das Nações Unidas ( ONU ).

Yury Fedotov, chefe do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), pintou um quadro sombrio sobre o problema dos narcóticos no Afeganistão, antes da retirada das forças combatentes lideradas pela Otan no ano que vem.

Fedotov disse que a presença dessas forças gera aproximadamente um terço de investimento e trabalhos no Afeganistão, e essa falta quando eles partirem deve ser preenchida para evitar que os problemas piorem.

Uma pesquisa da ONU a ser divulgada este mês vai mostrar que o cultivo e a produção de ópio aumentaram em comparação a 2012, disse Fedotov em entrevista à Reuters.

O Afeganistão é o principal produtor mundial de ópio, que é usado para produzir a heroína e ajuda a financiar a insurgência do Taliban.

"A situação está piorando, isso está claro e muito desanimador", disse Fedotov, de nacionalidade russa.

"É um revés sério, mas nós precisamos tomar isso como um alerta", disse ele, pedindo que os esforços sejam redobrados.

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Viena - O Afeganistão corre o risco de se tornar um "narco-Estado" se não contar com o apoio internacional para ajudar a criar alternativas de trabalho à sua população, disse nesta quarta-feira uma autoridade da Organização das Nações Unidas ( ONU ).

Yury Fedotov, chefe do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), pintou um quadro sombrio sobre o problema dos narcóticos no Afeganistão, antes da retirada das forças combatentes lideradas pela Otan no ano que vem.

Fedotov disse que a presença dessas forças gera aproximadamente um terço de investimento e trabalhos no Afeganistão, e essa falta quando eles partirem deve ser preenchida para evitar que os problemas piorem.

Uma pesquisa da ONU a ser divulgada este mês vai mostrar que o cultivo e a produção de ópio aumentaram em comparação a 2012, disse Fedotov em entrevista à Reuters.

O Afeganistão é o principal produtor mundial de ópio, que é usado para produzir a heroína e ajuda a financiar a insurgência do Taliban.

"A situação está piorando, isso está claro e muito desanimador", disse Fedotov, de nacionalidade russa.

"É um revés sério, mas nós precisamos tomar isso como um alerta", disse ele, pedindo que os esforços sejam redobrados.

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