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Aeroporto de Trípoli desvia tráfego após invasão

Os milicianos bloquearam os aviões com veículos que levam armamento pesado e combatentes com armas automáticas leves

A ausência de corpos de segurança estatais eficazes favorece este tipo de protesto por parte das milícias líbias (Mahmud Turkia/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2012 às 11h34.

Trípoli - O aeroporto internacional de Trípoli desviou nesta segunda-feira seus voos ao aeroporto de Matiga, situado também na capital da Líbia , depois que homens armado da milícia "Al Awfiya" invadiram o local em protesto pelo sequestro de seu líder neste domingo.

Segundo informaram à Agência Efe funcionários do aeroporto, os milicianos bloquearam os aviões com veículos que levam armamento pesado e combatentes com armas automáticas leves.

Os invasores também queimaram vários veículos de transporte em protesto pelo desaparecimento de seu chefe, Abu Ayila al Hubshi.

Segundo um dos membros desta milícia, originária da cidade de Tarhuna, situada 90 quilômetros ao sul de Trípoli, Hubshi desapareceu quando se encontrava na área de Qasr Bin Ashir, nos arredores da capital.

A ausência de corpos de segurança estatais eficazes favorece este tipo de protesto por parte das milícias líbias que nasceram durante o levante armado que acabou com o regime de Muammar Kadafi e que continuam operativas.

No último dia 8 de maio, um grupo de milicianos que protestava pela falta de pagamento de indenizações prometidas pelo Conselho Nacional de Transição (CNT) lançou um ataque armado contra a sede do Executivo, no qual morreram duas pessoas.

Após essa agressão, o primeiro-ministro transitório líbio, Abderrahim al Kib, insistiu na necessidade de pôr fim à livre circulação de armas no país e advertiu sobre os perigos da presença incontrolada de armas.

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Segundo informaram à Agência Efe funcionários do aeroporto, os milicianos bloquearam os aviões com veículos que levam armamento pesado e combatentes com armas automáticas leves.

Os invasores também queimaram vários veículos de transporte em protesto pelo desaparecimento de seu chefe, Abu Ayila al Hubshi.

Segundo um dos membros desta milícia, originária da cidade de Tarhuna, situada 90 quilômetros ao sul de Trípoli, Hubshi desapareceu quando se encontrava na área de Qasr Bin Ashir, nos arredores da capital.

A ausência de corpos de segurança estatais eficazes favorece este tipo de protesto por parte das milícias líbias que nasceram durante o levante armado que acabou com o regime de Muammar Kadafi e que continuam operativas.

No último dia 8 de maio, um grupo de milicianos que protestava pela falta de pagamento de indenizações prometidas pelo Conselho Nacional de Transição (CNT) lançou um ataque armado contra a sede do Executivo, no qual morreram duas pessoas.

Após essa agressão, o primeiro-ministro transitório líbio, Abderrahim al Kib, insistiu na necessidade de pôr fim à livre circulação de armas no país e advertiu sobre os perigos da presença incontrolada de armas.

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