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Aeromoça abre processo nos EUA pelo "caso das nozes"

A funcionária abriu um processo contra Cho Hyun-ah, a ex-vice-presidente da companhia aérea, por maus-tratos físicos e humilhação


	Cho Hyun-ah: a ex-executiva Korean Air já foi condenada a um ano de prisão por violar as normas de segurança da aviação ao ordenar ao piloto a suspensão da decolagem
 (REUTERS/Kim Hong-Ji)

Cho Hyun-ah: a ex-executiva Korean Air já foi condenada a um ano de prisão por violar as normas de segurança da aviação ao ordenar ao piloto a suspensão da decolagem (REUTERS/Kim Hong-Ji)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2015 às 06h32.

Seul - A aeromoça da Korean Air agredida no famoso "caso das nozes" abriu um processo nos Estados Unidos contra Cho Hyun-ah, a ex-vice-presidente da companhia aérea, por maus-tratos físicos e humilhação, informou nesta quinta-feira a imprensa sul-coreana.

A litigante, de sobrenome Kim, apresentou sua denúncia na segunda-feira na Suprema Corte do Estado do condado de Queens em Nova York, segundo jornal "Korea Herald".

A ex-executiva Korean Air já foi condenada na Coreia do Sul em fevereiro a um ano de prisão por violar as normas de segurança da aviação ao ordenar ao piloto a suspensão da decolagem com o avião em pista com 250 passageiros a bordo para expulsar a aeromoça.

O ataque de fúria de Cho, ocorrido no último mês de dezembro no aeroporto John F. Kennedy de Nova York, começou depois que a aeromoça lhe serviu mal uma porção de nozes, macadâmias e amendoins.

Os advogados de um escritório americano que representam à aeromoça preveem demonstrar "que as ações de Cho não só foram humilhantes, degradantes e prejudiciais para Kim, mas também um demonstração de grande arrogância e sentimento de poder", segundo um comunicado publicado pelo "Korea Herald".

A defesa acredita que Cho, de 40 anos, causou "graves danos à carreira, à reputação e ao bem-estar emocional" da aeromoça, que se encontra de licença pelos danos psicológicos sofridos no incidente e busca uma indenização cuja quantia será determinada no julgamento.

O caso provocou comoção na Coreia do Sul, onde existe uma forte controvérsia sobre o poder das famílias proprietárias dos "chaebol" (grandes conglomerados empresariais como Korean Air, Samsung e Hyundai) que ostentam uma grande influência política e econômica no país. 

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