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Advogado-geral da União passa a ser nome forte ao STF

Luís Inácio Adams, antes azarão, começa a despontar como favorito à vaga de ministro do STF

Adams concorre com o advogado Luís Barroso e com o ex-presidente do STJ, Cesar Rocha (Valter Campanato/AGÊNCIA BRASIL)
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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2010 às 11h35.

São Paulo - Antes tido como azarão na disputa pela vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, agora aparece como nome forte na lista de cotados. Suas chances aumentaram com a proximidade estabelecida com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante as eleições. Foi Adams quem ficou responsável pela defesa do presidente na corrida eleitoral nos processos que chegavam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Adams conta ainda com outra vantagem: tem a simpatia da presidente eleita, Dilma Rousseff. Foi com apoio da então ministra da Casa Civil, em novembro do ano passado, que ele conseguiu ser nomeado para comandar a Advocacia-Geral da União (AGU).

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Antes de ser designado para chefiar a AGU, ele foi procurador-geral da Fazenda Nacional, levado para o cargo pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Se for indicado pelo presidente Lula, Adams será o terceiro ministro dessa composição que ocupou o cargo de advogado-geral. Além dele, os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli também comandaram a AGU.

Processo de escolha

Agora, com o fim do segundo turno das eleições, o presidente Lula deve iniciar o processo de escolha do ministro que ocupará a vaga aberta com a aposentadoria do ministro Eros Grau, em agosto.

Por enquanto, além de Adams, os nomes mais lembrados entre integrantes do governo e por pessoas próximas são do advogado constitucionalista Luís Roberto Barroso e do ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Cesar Asfor Rocha. Correm por fora os ministros Teori Zavascki e Luiz Fux, do STJ, e o advogado Luiz Edson Fachin, gaúcho radicado no Paraná.

Essa será a última indicação para o Supremo feita por Lula. Desde que assumiu o governo, ele nomeou seis dos dez ministros que hoje integram a corte máxima da Justiça. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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