Adolescente israelense morre após ataque na Cisjordânia
Alel Yafa Ariel, de 13 anos, foi esfaqueada enquanto dormia em sua cama, foi levada em estado crítico a um hospital em Jerusalém, onde morreu logo depois
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2016 às 11h40.
Uma adolescente israelense esfaqueada nesta quinta-feira por um palestino em uma colônia da Cisjordânia ocupada morreu pouco depois de ser transferida ao hospital.
"Depois de se infiltrar na comunidade (de Kyriat Arba), um terrorista entrou em uma casa e matou uma adolescente em seu quarto", afirmou o exército em um comunicado.
Alel Yafa Ariel, de 13 anos, foi esfaqueada uma dezena de vezes enquanto dormia em sua cama. Após o ataque foi levada em estado crítico a um hospital de Jerusalém, onde morreu pouco depois, indicaram o exército e os meios de comunicação israelenses.
O porta-voz do exército divulgou uma fotografia do quarto da menina, que dividia com suas irmãs de 4 e 10 anos, com o colchão e o chão cobertos de sangue.
"Minha filha dormia tranquilamente, em calma, feliz, quando um terrorista veio e a assassinou", declarou a mãe da vítima, Rina Ariel, aos meios de comunicação israelenses.
O ministério da Saúde palestino identificou o autor do ataque, que morreu baleado pelos guardas da colônia, como Mohamad Naser Tarayra, um jovem de 19 anos de Bani Naim, um povoado palestino próximo a Hebron.
Os Territórios Palestinos, Jerusalém e Israel, vivem uma onda de violência desde 1º de outubro que deixou 211 palestinos e 32 israelenses mortos, segundo um balanço da AFP.
A maioria dos palestinos mortos eram autores ou supostos autores de ataques, muitos deles cometidos com facas e de maneira individual, enquanto outros com armas de fogo ou lançando carros contra pessoas.
Muitos dos ataques ocorreram na colônia de Kiryat Arba e na cidade vizinha de Hebron, em cujo centro vivem centenas de colonos judeus junto a mais de 200.000 palestinos.
O número de ataques diminuiu, embora neste mês tenha sido registrado um dos piores, quando homens armados palestinos mataram quatro pessoas em um popular local noturno. Os dois criminosos foram detidos.
Os analistas afirmam que a frustração dos palestinos pela ocupação israelense e pela construção de novas colônias na Cisjordânia, além da absoluta falta de avanços nos esforços de paz e a desestruturação de sua liderança alimentam os distúrbios.
Israel afirma que os meios de comunicação e os líderes palestinos são a principal causa da violência.
Em uma visita a Israel e aos territórios palestinos nesta semana, o chefe da ONU, Ban Ki-moon, condenou a recente onda de ataques, classificando-os de terrorismo.
Apesar disso, convocou Israel a tomar medidas para acabar com as "principais causas subjacentes da violência", incluindo "a crescente raiva dos palestinos, a paralisia do processo de paz e quase meio século de ocupação".
Uma adolescente israelense esfaqueada nesta quinta-feira por um palestino em uma colônia da Cisjordânia ocupada morreu pouco depois de ser transferida ao hospital.
"Depois de se infiltrar na comunidade (de Kyriat Arba), um terrorista entrou em uma casa e matou uma adolescente em seu quarto", afirmou o exército em um comunicado.
Alel Yafa Ariel, de 13 anos, foi esfaqueada uma dezena de vezes enquanto dormia em sua cama. Após o ataque foi levada em estado crítico a um hospital de Jerusalém, onde morreu pouco depois, indicaram o exército e os meios de comunicação israelenses.
O porta-voz do exército divulgou uma fotografia do quarto da menina, que dividia com suas irmãs de 4 e 10 anos, com o colchão e o chão cobertos de sangue.
"Minha filha dormia tranquilamente, em calma, feliz, quando um terrorista veio e a assassinou", declarou a mãe da vítima, Rina Ariel, aos meios de comunicação israelenses.
O ministério da Saúde palestino identificou o autor do ataque, que morreu baleado pelos guardas da colônia, como Mohamad Naser Tarayra, um jovem de 19 anos de Bani Naim, um povoado palestino próximo a Hebron.
Os Territórios Palestinos, Jerusalém e Israel, vivem uma onda de violência desde 1º de outubro que deixou 211 palestinos e 32 israelenses mortos, segundo um balanço da AFP.
A maioria dos palestinos mortos eram autores ou supostos autores de ataques, muitos deles cometidos com facas e de maneira individual, enquanto outros com armas de fogo ou lançando carros contra pessoas.
Muitos dos ataques ocorreram na colônia de Kiryat Arba e na cidade vizinha de Hebron, em cujo centro vivem centenas de colonos judeus junto a mais de 200.000 palestinos.
O número de ataques diminuiu, embora neste mês tenha sido registrado um dos piores, quando homens armados palestinos mataram quatro pessoas em um popular local noturno. Os dois criminosos foram detidos.
Os analistas afirmam que a frustração dos palestinos pela ocupação israelense e pela construção de novas colônias na Cisjordânia, além da absoluta falta de avanços nos esforços de paz e a desestruturação de sua liderança alimentam os distúrbios.
Israel afirma que os meios de comunicação e os líderes palestinos são a principal causa da violência.
Em uma visita a Israel e aos territórios palestinos nesta semana, o chefe da ONU, Ban Ki-moon, condenou a recente onda de ataques, classificando-os de terrorismo.
Apesar disso, convocou Israel a tomar medidas para acabar com as "principais causas subjacentes da violência", incluindo "a crescente raiva dos palestinos, a paralisia do processo de paz e quase meio século de ocupação".