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Adolescente de Nova Jersey assume plano para assassinar o papa

Jovem teria tentado providenciar apoio material a terroristas em um plano do Estado Islâmico para assassinar o papa Francisco em 2015

Papa Francisco: Santos Colon, de 17 anos, admitiu que tentou conspirar com um franco-atirador para balear o papa durante sua visita à Filadélfia (Giampiero Sposito/Reuters)
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Reuters

Publicado em 4 de abril de 2017 às 11h51.

Última atualização em 4 de abril de 2017 às 11h53.

Um adolescente da cidade norte-americana de Nova Jersey se declarou culpado de tentar providenciar apoio material a terroristas para o que a mídia classificou como um plano inspirado pelo Estado Islâmico para assassinar o papa Francisco durante uma missa pública na Filadélfia em 2015, de acordo com um comunicado de procuradores federais dos EUA.

Santos Colon, de 17 anos, admitiu na segunda-feira, em um tribunal federal de Camden, em Nova Jersey, que tentou conspirar com um franco-atirador para balear o papa durante sua visita à Filadélfia e detonar artefatos explosivos nas áreas próximas.

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Colon manteve contato com alguém que achava que seria o atirador entre 30 de junho e 14 de agosto de 2015, mas a pessoa em questão era um funcionário do FBI infiltrado, de acordo com os procuradores. O ataque não aconteceu, e agentes do FBI prenderam Colon naquele mesmo ano.

"Colon se dedicou ao reconhecimento do alvo juntamente com uma fonte confidencial do FBI e instruiu a fonte a adquirir materiais para fabricar artefatos explosivos", informaram os procuradores em um comunicado na segunda-feira.

Cidadão norte-americano de Lindenwold, Nova Jersey, Colon foi acusado como adulto pela tentativa de fornecer apoio material a terroristas, e pode receber uma pena de 15 anos de prisão.

A Reuters não tomou conhecimento de imediato do que motivou o plano de ataque. Segundo a rede NBC News, os procuradores disseram que Colon admitiu que o complô foi inspirado pelo Estado Islâmico.

Colon também pode receber uma multa de 250 mil dólares. Ainda não foi marcada nenhuma data para a comunicação da sentença, e a investigação está em andamento.

O papa esteve na Filadélfia entre os dias 26 e 27 de setembro de 2015 para realizar uma missa pública, atraindo centenas de milhares de pessoas durante seu maior evento nos Estados Unidos.

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