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Adidas se compromete a eliminar substâncias tóxicas de produtos

Empresa aceitou proposta do Greenpeace para combater os danos ambientais da produção

Loja da Adidas: as rivais Puma e Nike também aceitaram o compromisso (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2011 às 13h16.

Genebra - O Greenpeace anunciou nesta quinta-feira que a Adidas, a segunda maior fabricante de roupa esportiva do mundo, eliminará até 2020 todas as substâncias tóxicas de sua cadeia de distribuição e do ciclo de vida de seus produtos.

Um estudo apresentado pelo Greenpeace em julho passado relacionava a contaminação de vários rios da China com a atividade de fábricas de grandes marcas do setor têxtil.

A organização lançou a campanha "Dirty Laundry" (Lavagem Suja) para sensibilizar as empresas do ramo sobre os danos ambientais decorrentes da manufatura de seus artigos. A Puma e a Nike foram as primeiras a aderir à campanha.

Para o Greenpeace, o compromisso das três empresas pode significar uma possibilidade de descontaminação da indústria têxtil em seu conjunto, já que as fábricas terceirizadas também devem adaptar a sua produção.

"O caminho ainda é longo. Por enquanto são apenas declarações de intenções, portanto vigiaremos para que as empresas cumpram sua palavra e apliquem efetivamente os planos de ação que devem divulgar nas próximas oito semanas", afirmou a ONG em comunicado.

Nas próximas semanas, o Greenpeace deve negociar com as empresas Lacoste, G-Star, Raw, Uniqlo e Li Ning para deter a emissão de produtos perigosos.

As substâncias que mais preocupam a organização são o nonilfenol e o PFC, proibidas na União Europeia e que podem produzir mudanças hormonais em seres vivos. De acordo com o estudo divulgado pelo Greenpeace, essas substâncias podem alterar o sexo dos peixes e reduzir o esperma nos homens.

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Um estudo apresentado pelo Greenpeace em julho passado relacionava a contaminação de vários rios da China com a atividade de fábricas de grandes marcas do setor têxtil.

A organização lançou a campanha "Dirty Laundry" (Lavagem Suja) para sensibilizar as empresas do ramo sobre os danos ambientais decorrentes da manufatura de seus artigos. A Puma e a Nike foram as primeiras a aderir à campanha.

Para o Greenpeace, o compromisso das três empresas pode significar uma possibilidade de descontaminação da indústria têxtil em seu conjunto, já que as fábricas terceirizadas também devem adaptar a sua produção.

"O caminho ainda é longo. Por enquanto são apenas declarações de intenções, portanto vigiaremos para que as empresas cumpram sua palavra e apliquem efetivamente os planos de ação que devem divulgar nas próximas oito semanas", afirmou a ONG em comunicado.

Nas próximas semanas, o Greenpeace deve negociar com as empresas Lacoste, G-Star, Raw, Uniqlo e Li Ning para deter a emissão de produtos perigosos.

As substâncias que mais preocupam a organização são o nonilfenol e o PFC, proibidas na União Europeia e que podem produzir mudanças hormonais em seres vivos. De acordo com o estudo divulgado pelo Greenpeace, essas substâncias podem alterar o sexo dos peixes e reduzir o esperma nos homens.

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