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Acusado de planejar o 11 de Setembro se declara culpado, diz Pentágono

Segundo o NYT, acordo prevê que acusado e cúmplices escapem da pena de morte

Torres Gêmeas em chamas após os ataques terroristas de 2001 (Michael Foran / Wikimedia Commons)

Torres Gêmeas em chamas após os ataques terroristas de 2001 (Michael Foran / Wikimedia Commons)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 1 de agosto de 2024 às 08h37.

O homem acusado de ter planejado ataques da Al-Qaeda em 11 de Setembro de 2001 se declarou culpado, informou o Pentágono nesta quarta-feira, 31.

Assim, espera-se agora que Khalid Sheikh Mohammed e dois cúmplices no ataque às torres gêmeas do World Trade Center, Walid Bin 'Attash e Mustafa al-Hawsawi, assumam na semana que vem a responsabilidade pelo atentado na comissão militar da Baía de Guantánamo, em Cuba.

Autoridades do Pentágono não divulgaram os termos do acordo. De acordo com o New York Times, ele inclui a condição dos homens serem poupados de uma condenação à pena de morte.

O acordo dos Estados Unidos com acontece mais de 16 anos após terem sido acusados de serem responsáveis pelos atentados e mais de 20 anos depois dos ataques, quando membros da Al-Qaeda sequestraram aviões comerciais e os lançaram contra as Torres Gêmeas, em Nova York, matando quase 3 mil pessoas.

Os homens compareceram a audiências pré-julgamento de pena de morte. Advogados de defesa argumentaram que os interrogatórios conduzidos pelo FBI deveriam ser considerados inválidos, pois os acusados foram torturados enquanto estavam sob custódia.

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