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Acusado de estupro e sequestro vai declarar inocência

Ariel Castro é acusado de sequestrar e estuprar três mulheres que passaram uma década em cativeiro em sua casa, em Cleveland, nos EUA


	Ariel Castro, na Corte Municipal de Cleveland: "não é um monstro e não deveria ser demonizado pela mídia", afirmou seu advogado
 (Emmanuel Dunand/AFP)

Ariel Castro, na Corte Municipal de Cleveland: "não é um monstro e não deveria ser demonizado pela mídia", afirmou seu advogado (Emmanuel Dunand/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2013 às 11h47.

Chicago - Ariel Castro, acusado de sequestrar e estuprar três mulheres que passaram uma década em cativeiro em sua casa, em Cleveland, vai alegar que é inocente, afirmou um de seus advogados.

"Fará uma declaração de inocente", disse à AFP o advogado Jaye Schlachet.

Ele não informou sobre quais bases Castro alegará inocência em um caso que chocou os Estados Unidos, ao mesmo tempo que pediu à opinião pública que evite tirar conclusões de forma precipitada.

"Não é um monstro e não deveria ser demonizado pela mídia", afirmou o advogado.

Castro, de 52 anos, que está preso e que teve a fiança estabelecida em oito milhões de dólares, foi indiciado pelo sequestro e estupro de três mulheres, assim como pelo sequestro da filha de seis anos que teve com uma de suas vítimas.

A promotoria também estuda acusá-lo de assassinato com agravante de bebês não nascidos. Pelo menos um dos fetos morreu durante as agressões recebidas por uma das vítimas, um crime que pode ser punido com a pena de morte.

Castro, um desempregado ex-motorista de ônibus, de 52 anos, de origem porto-riquenha, foi indiciado na quarta-feira da semana passada por estupro e quatro sequestros, os das três jovens mulheres, Amanda Berry, Gina DeJesus e Michelle Knight, que manteve em cativeiro por 10 anos, e o de Jocelyn, de seis anos, a filha que o acusado teve com Berry.

"Todos os elementos serão apresentados durante o julgamento", disse Schlachet.

"Pedirei à comunidade que não se apresse, que considere cada coisa antes de expressar a opinião".

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