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Acordo nuclear com Irã segue distante, diz diplomata

Diplomata ocidental alertou que eventual solução para o impasse nuclear não está próximo, apesar do otimismo

Chanceler do Irã, Javad Zarif, durante coletiva de imprensa depois de negociações com a chefe de política externa da União Europeia, Catherine Ashton, em Genebra (Ruben Sprich/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de outubro de 2013 às 21h02.

Bruxelas - Um diplomata ocidental sênior alertou nesta quinta-feira que uma eventual solução diplomática para o impasse nuclear com o Irã não está próximo, apesar do otimismo gerado pela rodada de negociações desta semana.

Negociadores ocidentais disseram que nunca haviam tido um diálogo tão sério e detalhado quanto na terça e quarta-feira em Genebra, quando o Irã demonstrou estar disposto a abrir mão de atividades nucleares delicadas em troca do alívio às sanções internacionais contra o país. Uma nova rodada de negociação foi marcada para 7 e 8 de novembro.

Apesar da melhora no ambiente da negociação, diplomatas dizem que restam grandes divergências entre Teerã e os governos ocidentais.

Os Estados Unidos e seus aliados suspeitam que o Irã esteja tentando desenvolver armas nucleares, o que a República Islâmica nega, insistindo que o objetivo do seu programa atômico é apenas gerar energia com finalidades civis.

Em Bruxelas, um diplomata graduado disse que as discussões de Genebra, as primeiras desde a posse do moderado Hassan Rouhani como presidente iraniano em agosto, deixaram os negociadores "mais tranquilos do que estávamos antes".

"Aprendemos mais sobre o programa deles e as preocupações deles", disse a fonte, pedindo anonimato. "No entanto, isso não significa que estejamos perto de uma solução e que teremos um acordo no mês que vem." Em várias reuniões com o Irã desde o ano passado, representantes de seis potências mundiais --Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha, França e Alemanha-- insistem para que Teerã abandone a produção de urânio enriquecido com a concentração físsil de 20 por cento, o que seria um passo importante para o eventual desenvolvimento de armas atômicas.

Teerã até agora rejeitava a oferta e condicionava qualquer concessão à eliminação prévia das sanções que afetam suas exportações de petróleo e seu setor bancário.

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Bruxelas - Um diplomata ocidental sênior alertou nesta quinta-feira que uma eventual solução diplomática para o impasse nuclear com o Irã não está próximo, apesar do otimismo gerado pela rodada de negociações desta semana.

Negociadores ocidentais disseram que nunca haviam tido um diálogo tão sério e detalhado quanto na terça e quarta-feira em Genebra, quando o Irã demonstrou estar disposto a abrir mão de atividades nucleares delicadas em troca do alívio às sanções internacionais contra o país. Uma nova rodada de negociação foi marcada para 7 e 8 de novembro.

Apesar da melhora no ambiente da negociação, diplomatas dizem que restam grandes divergências entre Teerã e os governos ocidentais.

Os Estados Unidos e seus aliados suspeitam que o Irã esteja tentando desenvolver armas nucleares, o que a República Islâmica nega, insistindo que o objetivo do seu programa atômico é apenas gerar energia com finalidades civis.

Em Bruxelas, um diplomata graduado disse que as discussões de Genebra, as primeiras desde a posse do moderado Hassan Rouhani como presidente iraniano em agosto, deixaram os negociadores "mais tranquilos do que estávamos antes".

"Aprendemos mais sobre o programa deles e as preocupações deles", disse a fonte, pedindo anonimato. "No entanto, isso não significa que estejamos perto de uma solução e que teremos um acordo no mês que vem." Em várias reuniões com o Irã desde o ano passado, representantes de seis potências mundiais --Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha, França e Alemanha-- insistem para que Teerã abandone a produção de urânio enriquecido com a concentração físsil de 20 por cento, o que seria um passo importante para o eventual desenvolvimento de armas atômicas.

Teerã até agora rejeitava a oferta e condicionava qualquer concessão à eliminação prévia das sanções que afetam suas exportações de petróleo e seu setor bancário.

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