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Acordo encerra caso de Strauss-Kahn por abuso sexual

O acordo foi feito depois de a promotoria de NY ter retirado as acusações no ano passado, afirmando que a camareira Nafissatou Diallo tinha problemas de credibilidade


	O ex-chefe do FMI Dominique Strauss-Kahn: as partes chegaram a um acordo para encerrar o caso, mas os termos são confidenciais
 (REUTERS / Gonzalo Fuentes)

O ex-chefe do FMI Dominique Strauss-Kahn: as partes chegaram a um acordo para encerrar o caso, mas os termos são confidenciais (REUTERS / Gonzalo Fuentes)

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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2012 às 10h30.

Nova York - Uma breve audiência na Suprema Corte de Nova York pôs fim, na segunda-feira, ao processo por abuso sexual aberto pela camareira Nafissatou Diallo contra o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn.

As partes chegaram a um acordo para encerrar o caso, mas os termos são confidenciais.

Diallo participou da audiência, mas Strauss-Kahn, que antes da acusação era um dos principais candidatos à presidência da França, permaneceu em Paris e recusou-se a comentar o assunto. Já Diallo, ao sair do tribunal, agradeceu a Deus e a "todos que me apoiaram em todo o mundo".

O acordo judicial foi feito depois de a promotoria de Nova York ter retirado as acusações no ano passado, afirmando que Diallo tinha problemas de credibilidade. A camareira afirmou que o acordo significa que ela pode "seguir com a sua vida", afirmou um de seus advogados, Kenneth Thompson.

Para Strauss-Kahn, trata-se do encerramento de um dos vários processos por abuso sexual abertos contra ele. Diallo disse à polícia, em maio de 2011, que ele a havia atacado o obrigado a fazer sexo horal no quarto do hotel onde ele estava hospedado, em Nova York. O ex-diretor-gerente do FMI, que foi obrigado a deixar o cargo após o caso envolvendo Diallo, é investigado por exploração da prostituição, na França. As informações são da Associated Press.

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