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“Acordo da COP18 não terá o nível de ambição que precisamos”

Desafio é impedir que a temperatura do planeta aumente mais do que 2ºC até o final deste século

A representante da ONU reconheceu que os países estão reafirmando o compromisso que assumiram na COP17 de negociar um novo acordo (Alexander Joe/AFP)
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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2012 às 16h49.

Rio de Janeiro - Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (30), Christhiana Figueres, secretária-executiva da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), fez um balanço da primeira semana da COP18 de Mudanças Climáticas, mas suas considerações não foram muito animadoras.

A representante da ONU reconheceu que os países estão reafirmando o compromisso que assumiram na COP17 de negociar um novo acordo, no entanto, disse que a postura das nações está sendo insuficiente. “O pacto que sair de Doha não será no nível de ambição que precisamos”, afirmou, referindo-se ao desafio de impedir que a temperatura do planeta aumente mais do que 2ºC até o final deste século.

André Corrêa do Lago, chefe da delegação brasileira na COP18, concorda com Figueres, mas acredita que na próxima semana, com a reunião de Alto Nível, as coisas podem melhorar. “Há nesse momento frustração e pouco progresso. Os países não estão de movendo, mas nas COPs anteriores a situação era semelhante ao fim da primeira semana. Quando os ministros chegarem, acho que poderemos resolver as pendências”, afirmou, também em coletiva de imprensa.

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Rio de Janeiro - Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (30), Christhiana Figueres, secretária-executiva da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), fez um balanço da primeira semana da COP18 de Mudanças Climáticas, mas suas considerações não foram muito animadoras.

A representante da ONU reconheceu que os países estão reafirmando o compromisso que assumiram na COP17 de negociar um novo acordo, no entanto, disse que a postura das nações está sendo insuficiente. “O pacto que sair de Doha não será no nível de ambição que precisamos”, afirmou, referindo-se ao desafio de impedir que a temperatura do planeta aumente mais do que 2ºC até o final deste século.

André Corrêa do Lago, chefe da delegação brasileira na COP18, concorda com Figueres, mas acredita que na próxima semana, com a reunião de Alto Nível, as coisas podem melhorar. “Há nesse momento frustração e pouco progresso. Os países não estão de movendo, mas nas COPs anteriores a situação era semelhante ao fim da primeira semana. Quando os ministros chegarem, acho que poderemos resolver as pendências”, afirmou, também em coletiva de imprensa.

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