Acordo com setor privado sobre Grécia deve continuar, diz CEO do Deutsche Bank
Mudança de termos pode custar o apoio do investidor privado, alertou
Da Redação
Publicado em 1 de outubro de 2011 às 15h46.
São Paulo - Mudar os termos do acordo sobre participação do setor privado no resgate à Grécia alcançados em julho pode custar o apoio de investidores, afirmou o presidente-executivo do Deutsche Bank em uma entrevista publicada neste sábado.
"Se nós reabrirmos o acordo voluntário de 21 de julho, nós não apenas vamos perder um tempo precioso, como possivelmente também (perderemos) o apoio do investidor privado", disse Josef Ackermann ao jornal Kathimerini.
"O impacto de tal decisão será incalculável. É por isso que estou alertando, do jeito mais assertivo, contra qualquer revisão", disse ele.
Detentores de títulos da Grécia concordaram em aceitar um "corte" de 21 por cento no valor de sua dívida como parte de um plano de resgate liderado pela União Européia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
Mas autoridades da UE sugeriram que o desconto pode ser aumentado após inspetores da UE e do FMI terem vistoriado as contas gregas.
Ackermann afirmou que a exposição dos bancos franceses e alemães à Grécia é "gerenciável" e que é "necessário e importante que os governos da zona do euro mantenham seus compromissos e os implementem na hora e decisivamente".
São Paulo - Mudar os termos do acordo sobre participação do setor privado no resgate à Grécia alcançados em julho pode custar o apoio de investidores, afirmou o presidente-executivo do Deutsche Bank em uma entrevista publicada neste sábado.
"Se nós reabrirmos o acordo voluntário de 21 de julho, nós não apenas vamos perder um tempo precioso, como possivelmente também (perderemos) o apoio do investidor privado", disse Josef Ackermann ao jornal Kathimerini.
"O impacto de tal decisão será incalculável. É por isso que estou alertando, do jeito mais assertivo, contra qualquer revisão", disse ele.
Detentores de títulos da Grécia concordaram em aceitar um "corte" de 21 por cento no valor de sua dívida como parte de um plano de resgate liderado pela União Européia e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
Mas autoridades da UE sugeriram que o desconto pode ser aumentado após inspetores da UE e do FMI terem vistoriado as contas gregas.
Ackermann afirmou que a exposição dos bancos franceses e alemães à Grécia é "gerenciável" e que é "necessário e importante que os governos da zona do euro mantenham seus compromissos e os implementem na hora e decisivamente".