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A última coletiva de Obama

Restam poucos compromissos para riscar na agenda presidencial de Barack Obama. Antes de passar a quinta-feira arrumando as malas para sair da Casa Branca, o presidente participa hoje de sua última coletiva de imprensa. Há exata uma semana, o presidente eleito Donald Trump falou com os jornalistas em uma conferência bastante questionada por ter deixado […]

OBAMA E A IMPRENSA: a última coletiva do presidente deve ser marcada por assuntos iminentes e também pelo legado da gestão / Mark Wilson/Getty Images

OBAMA E A IMPRENSA: a última coletiva do presidente deve ser marcada por assuntos iminentes e também pelo legado da gestão / Mark Wilson/Getty Images

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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2017 às 05h51.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h19.

Restam poucos compromissos para riscar na agenda presidencial de Barack Obama. Antes de passar a quinta-feira arrumando as malas para sair da Casa Branca, o presidente participa hoje de sua última coletiva de imprensa. Há exata uma semana, o presidente eleito Donald Trump falou com os jornalistas em uma conferência bastante questionada por ter deixado mais dúvidas do que respostas no ar.

Não é nada novo um presidente realizar um último encontro com os repórteres antes de deixar o poder: George W. Bush falou com a imprensa oficialmente pela última vez em 12 de janeiro de 2009, 8 dias antes de Obama assumir — à época o então presidente encarou questionamentos sobre respostas do governo à crise econômica de 2008, tensões no Oriente Médio, o futuro do partido Republicano e até foi pedido que refletisse sobre seus oito anos de governo.

Quando Obama estiver na frente da cerca de 50 repórteres na Sala de Imprensa James S. Brady, localizada na Ala Oeste da Casa Branca, muitas perguntas do passado ainda devem ressoar. Neste lugar, palco de discussões entre o executivo e a imprensa desde o governo de Richard Nixon, Obama também deve ser arguido sobre o legado de seu mandato, além de questões relativas ao hack russo nas eleições, a crise na Síria e as promessas que deixou de cumprir, como o fechamento da prisão na Baía de Guantánamo, em Cuba.

Na última semana, Obama tem tratado de deixar claras suas diferenças com Trump não só nas ações de governo, mas na forma. Falou de seus livros favoritos, fez um emocionante discurso em Chicago, deu a mais alta honraria civil ao vice-presidente Joe Biden e diminuiu a pena de Chelsea Manning, a oficial do exército acusada no escândalo de vazamento de informações da NSA, ao lado do ex-agente Edward Snowden. Na coletiva de hoje, tentará, mais uma vez, deixar sua marca. 

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