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A semana do Brexit; Uma ilha em debate…

Na semana – O principal assunto em pauta é o referendo, conhecido como Brexit, que decide se o Reino Unido continua ou não como membro da União Europeia. Na segunda-feira o líder do partido trabalhista, Jeremy Corbyn, contrário à saída, responde a perguntas de eleitores no canal Sky News. Na noite de terça-feira, a rede de […]

BREXIT: britânicos vão às urnas nesta quinta-feira para decidir se ficam ou se deixam a União Europeia / Mike Kemp / Getty Images

BREXIT: britânicos vão às urnas nesta quinta-feira para decidir se ficam ou se deixam a União Europeia / Mike Kemp / Getty Images

DR

Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2016 às 06h13.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h22.

Na semana

– O principal assunto em pauta é o referendo, conhecido como Brexit, que decide se o Reino Unido continua ou não como membro da União Europeia. Na segunda-feira o líder do partido trabalhista, Jeremy Corbyn, contrário à saída, responde a perguntas de eleitores no canal Sky News. Na noite de terça-feira, a rede de TV BBC realiza um debate com políticos sobre o Brexit. O canal 4 realiza o último debate na quarta-feira à noite. Após a morte na semana passada da congressista contrária à saída, Jo Cox, do partido trabalhista, a questão ficou ainda mais inflamada. O Brexit deve influenciar o ambiente político no continente e as expectativas econômicas globais. Diante de pesquisas que apontavam a debandada na semana passada, as bolsas do mundo todo reagiram negativamente.

Segunda-feira, 20

– Pela segunda vez em quatro meses, o presidente chinês Xi Jinping viaja para o leste europeu, desta vez para a Polônia e a Sérvia. Ele já havia ido para a República Tcheca em março. A presença da China nos países do leste preocupa o ocidente diante de uma possível quebra de influência no continente. A visita aumenta as expectativas de maiores investimentos e outras relações bilaterais entre a região e a China.

Terça-feira, 21

– Uma corte egípcia decide sobre a legalidade de conceder duas ilhas de posse do país, no Mar Vermelho, para a Arábia Saudita. O governo do Egito afirma que as negociações vem se desenvolvendo pelos últimos seis anos, mas fontes contrárias à operação afirmam que o presidente Abdel Fatah al-Sisi teria vendido as ilhas. A transação pavimenta o caminho para a construção de uma ponte entre a Arábia Saudita e Sharm el-Sheikh, no sul da península do Sinai, permitindo uma ligação entre a África e o Oriente Médio.

– Está agendada a conferência de autoridades de Direitos de Propriedade Intelectual, em Bruxelas. No evento, discute-se os últimos desenvolvimentos na área e maneiras de fazer valer as políticas que penalizam as atividades que infringem os direitos de propriedade.

– Membros do legislativo haitiano se reúnem em sessão que decide o prolongamento ou não do mandato do presidente interino, Jocelerme Privert. A oposição alega que Privert está ilegalmente no poder, mas ele afirma que seguirá no cargo até que o congresso tome uma decisão. Em fevereiro, os deputados votaram por dar a Privert um mandato provisório de 120 dias, em face da vacância institucional e do cancelamento das eleições.

Quinta-feira 23

– Os britânicos votam se permanecem ou não como membros da União Europeia. As urnas estarão abertas a partir das 7h da manhã e se encerram às 22h, em horário londrino. Pode-se votar também pela internet. Os primeiros resultados já serão divulgados a partir das 20h no Brasil e o resultado final deve sair por volta das 3h da manhã daqui, 7h no Reino Unido.

– O Departamento de Comércio dos Estados Unidos divulga o relatório sobre a venda de imóveis novos. Em abril, o nível de compra foi o mais alto desde 2008. Novos resultados positivos devem aumentar a pressão por aumento dos juros americanos nos próximos meses, o que tem impactos econômicos ao redor do mundo, inclusive no Brasil.

 

Sexta-feira, 24

 

– A agência de classificação de risco Moody’s divulga a taxa que mede a capacidade de honrar os compromissos com credores de vários países europeus, como Áustria, Alemanha, Grécia e Bélgica. O dado pode complicar alguns países que já se encontram em crise, precisando de empréstimos, como a Grécia.

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