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Solidez econômica: herança de Obama

O presidente americano Donald Trump herdou uma economia saudável. Nesta sexta-feira, serão divulgados os resultados do PIB no último trimestre do ano passado. Será divulgado que Barack Obama, certamente, fechou bem seus mandatos: o Federal Reserve de Atlanta aumentou as expectativas para o final do ano e estima que o crescimento deve ser de 2,9%, […]

TRUMP E OBAMA: qual a lei o republicano vai apresentar para substituir o Obamacare?  / Rob Carr/Reuters (Rob Carr/Reuters)

TRUMP E OBAMA: qual a lei o republicano vai apresentar para substituir o Obamacare? / Rob Carr/Reuters (Rob Carr/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2017 às 18h27.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h05.

O presidente americano Donald Trump herdou uma economia saudável. Nesta sexta-feira, serão divulgados os resultados do PIB no último trimestre do ano passado. Será divulgado que Barack Obama, certamente, fechou bem seus mandatos: o Federal Reserve de Atlanta aumentou as expectativas para o final do ano e estima que o crescimento deve ser de 2,9%, contra os 2,4% previstos em outubro. Mas esse braço do banco central americano está mais otimista que o resto dos analistas. A previsão do Wall Street Journal é uma alta de 2,1%, a mesma do Federal Reserve de Nova York.

Para o acumulado de 2016, a previsão do Fundo Monetário Internacional é um crescimento de 1,6%, mesmo patamar da zona do euro, que deve crescer 1,7%, e melhor do que o Canadá, com previsão para crescer 1,3%. Desde que Obama assumiu, o país não teve nenhum ano de recessão. Ao longo de sua gestão, o PIB americano saltou de 14,4 trilhões de dólares para estimados 18,3 trilhões de dólares em 2016 – uma alta de 27% em oito anos de governo, iniciado logo após a crise de 2008 estourar. Uma média de 3,4% ao ano.

Para Donald Trump, os Estados Unidos têm potencial para ir além. Seu projeto de governo estima que, com alívios fiscais e de regulações, o país pode crescer a uma média de 4% ao ano durante. Ele também prevê a criação de 25 milhões de vagas de emprego ao longo dos próximos dez anos, com um amplo plano de infraestrutura e estímulos à indústria. Especialistas têm reiterado o quão inviável parece alcançar essa meta sem que haja um desequilíbrio nas contas públicas. 

A história mostra que não será tão fácil. Uma pesquisa dos economistas Alan S. Blinder e Mark W. Watson, da Universidade Princeton, mostra que os democratas fazem um trabalho melhor na economia do que os republicanos, levando em conta as administrações a partir do fim da Segunda Guerra. A média anual de crescimento do PIB dos democratas é de 4,3%, ante 2,5% dos republicanos. Além disso, 9 em cada 10 recessões começaram sob a gestão de republicanos. O desafio de Trump não é tão grande quanto o de Obama, que a meta que se impôs vai ser difícil de alcançar.

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