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66% dos americanos apoia mulheres em unidades de combate

Na semana passada, o chefe do Pentágono, Leon Panetta, eliminou a proibição que impedia as mulheres de participem das unidades de combate


	O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta: 58% acredita que esta mudança melhorará as oportunidades de carreira para as mulheres nas Forças Armadas
 (Saul Loeb/AFP)

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta: 58% acredita que esta mudança melhorará as oportunidades de carreira para as mulheres nas Forças Armadas (Saul Loeb/AFP)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2013 às 18h01.

Washington - A decisão do Pentágono de eliminar a restrição que impedia as mulheres de lutarem na primeira linha de combate nas Forças Armadas dos Estados Unidos foi apoiada por 66% dos americanos, segundo uma pesquisa do instituto Centro Pew publicada nesta terça-feira pelo jornal "The Washington Post"

Na semana passada, o chefe do Pentágono, Leon Panetta, eliminou a proibição que impedia as mulheres de participem das unidades de combate. A pesquisa revelou que 66% do público apoia a medida, e 58% acredita que esta mudança melhorará as oportunidades de carreira para as mulheres nas Forças Armadas.

A capitã Mónica Paden, entrevistada pela emissora "National Public Rádio (NPR)", disse que a decisão não a surpreendeu.

"Não é algo do que não se tenha falado antes. De fato já nos integraram lentamente em funções de apoio em unidades de combate", explicou.


"Mas é preciso ter cuidado com o que se deseja. Temos que ser capazes de cumprir todos os papéis e isso é o que se espera a esta altura", disse.

A pesquisa foi realizada entre 24 e 27 de janeiro com 1.505 adultos, e tem uma margem de erro de 3,7 pontos. Os resultados foram muito parecidos com os obtidos em uma pesquisa sobre o mesmo assunto feita há dois anos.

Entre os entrevistados, 66% das mulheres e 65% dos homens apoiam a decisão. Já 27% dos homens e 25% das mulheres são contrários à medida.

O apoio à participação das mulheres em combate diminui à medida que aumenta a idade dos entrevistados: o apoio é de 74% entre pessoas de 18 a 29 anos; de 70% entre os que têm de 30 a 49, de 63% entre as pessoas com idades entre 50 e 64, e de apenas 52% entre os maiores de 65 anos.

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