Mundo

60% dos refugiados que chegam à UE são mulheres e crianças

Segundo o Unicef, mais de 1/3 dos que chegam ao litoral europeu são menores de idade, e, somados às mulheres, são a maioria


	Refugiados: "Mas este número pode ser maior dado que muitos dos adolescentes não revelam a idade real até que chegam a seu destino"
 (Marko Djurica / Reuters)

Refugiados: "Mas este número pode ser maior dado que muitos dos adolescentes não revelam a idade real até que chegam a seu destino" (Marko Djurica / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2016 às 10h25.

Genebra - Quase 60% dos refugiados e imigrantes que chegam à Macedônia desde a Grécia após atravessar o Mediterrâneo são crianças e mulheres, segundo alertou nesta terça-feira o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

Segundo o Unicef, mais de 1/3 dos que chegam ao litoral europeu são menores de idade, e, somados às mulheres, são a maioria, um fenômeno que até agora não tinha ocorrido, segundo afirmou Sarah Crowe, porta-voz do Unicef.

Concretamente, o Unicef estima que 36% dos que fazem a travessia entre Turquia e Grécia são menores de idade.

"Mas este número pode ser maior dado que muitos dos adolescentes não revelam a idade real até que chegam a seu destino", especificou Crowe.

O Unicef lembrou que em junho de 2015 as crianças eram uma de cada dez refugiados e imigrantes que chegavam à Europa, e agora são 1/3.

A grande maioria dos menores e mulheres que chega à Europa procede da Síria, Iraque e Afeganistão, as três nacionalidades às quais a União Europeia permite a entrada sem impedimentos.

Com relação às crianças não acompanhadas, o Unicef não conhece o número global na Europa, mas sabe que 35.400 deles se registraram na Suécia e outras 60 mil na Alemanha.

Acompanhe tudo sobre:CriançasEuropaMulheresRefugiados

Mais de Mundo

Republicanos exigem renúncia de Biden, e democratas celebram legado

Apesar de Kamala ter melhor desempenho que Biden, pesquisas mostram vantagem de Trump após ataque

A estratégia dos republicanos para lidar com a saída de Biden

Se eleita, Kamala será primeira mulher a presidir os EUA

Mais na Exame