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1. Caos total
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1/7 (Mario Roberto Duran Ortiz)
São Paulo – Com greve parcial no
metrô (
encerrada por volta das 17h) e rodízio suspenso, o trânsito de São Paulo parou nesta quarta-feira. Às 10h, a CET registrava 249 quilômetros de congestionamento nas vias monitoradas, recorde histórico. Mas ficar parado no transito não é um fato raro na vida do paulistano. A cidade, que tem um dos trânsitos mais caóticos do mundo (segundo um estudo da IBM, de 2010, o sexto pior do planeta), marca presença com frequência nas listas de congestionamento recorde. Clique nas fotos para relembrar alguns engarrafamentos históricos e veja como eles se comparam ao “trânsito nosso de cada dia” em São Paulo.
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2. Pequim (2010)
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2/7 (Johnmcga/Flickr)
Em agosto de 2010, um congestionamento de 100 quilômetros paralisou uma estrada próxima a Pequim por nada menos que 12 dias. A “velocidade” média chegou a 3 quilômetros por dia em alguns trechos do percurso e alguns motoristas levaram três dias para conseguir sair do engarrafamento. O motivo da confusão foi o excesso de veículos comuns somados a um número muito acima da média de caminhões que, ironicamente, estavam transportando materiais que seriam usados em futuras obras de ampliação de estradas.
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3. Houston (2005)
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3/7
Em 2005, às vésperas da chegada do furacão Rita, todos os moradores de Houston decidiram deixar a cidade de uma vez. De uma hora para outra, 2,5 milhões de carros se amontoaram na rodovia I-45, rota oficial de evacuação. O congestionamento se estendeu por 160 quilômetros e durou dois dias inteiros. Os motoristas levaram 28 horas para fazer o percurso de Houston a Austin, que normalmente leva 3 horas.
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4. Tóquio (1990)
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4/7 (Tuija/Flickr)
O pior congestionamento da história do Japão aconteceu em 1990. A combinação de centenas de famílias japonesas voltado das férias com a ameaça de um tufão gerou o caos nas estradas que levam a Tóquio. Foram 135 quilômetros de engarrafamento, o que, para uma ilha de dimensões modestas, é bastante coisa. Apesar de ter colocado o Japão na história dos grandes engarrafamentos, o volume é apenas o dobro do congestionamento normal das estradas que ligam a capital a cidades adjacentes, que centenas de japoneses percorrem para chegar ao trabalho todos os dias.
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5. Alemanha (1990)
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5/7 (Adactio/Flickr)
A euforia com o fim da Guerra Fria e da divisão da Alemanha em duas metades levou milhões de carros às ruas e terminou em engarrafamento. Uma combinação de celebrações, com alto volume de turistas e os próprios alemães querendo cruzar a antigas fronteiras culminou em um engarrafamento de mais 18 milhões de carros nos limites entre as antigas partes Ocidental e Oriental.
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6. Lyon-Paris (1980)
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6/7 (Piano Piano!/Flickr)
Não é só em São Paulo que viajar nas férias pode terminar em roubada. Em fevereiro de 1980, milhares de franceses ficaram presos em um congestionamento de 175 quilômetros entre Lyon e Paris. O motivo? Todos foram esquiar nas férias de inverno e resolveram voltar no mesmo dia. O tempo ruim colocou o tempero adicional para entornar o caldo francês.
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7. São Paulo (todos os dias)
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7/7 (Mario Roberto Duran Ortiz/Leticia Ferreira)
Acostumado a novos recordes de trânsito todos os anos, o paulistano enfrenta diariamente níveis de congestionamento equivalentes aos dos grandes engarrafamentos da história do mundo. Embora os números não sejam exatamente comparáveis – já que o congestionamento medido pela CET é referente a diversas vias, espalhadas por diferentes partes da cidade, e não a um engarrafamento “linear”, como nos casos citados anteriormente –, em um dia qualquer, o paulistano pode levar de duas a três horas para percorrer trechos que, fora dos horários de pico, levariam menos de 30 minutos para serem cobertos. E com mais de 5,2 milhões de carros em circulação na cidade e outros 300 por dia entrando para a frota (dados de 2011, do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo), não há perspectiva de melhora no horizonte do motorista paulistano.