Exame Logo

4 alternativas à sacolinha de supermercado

O banimento das sacolas de supermercado em SP está longe de ser o fim das embalagens plásticas; opções consideradas mais sustentáveis estão disponíveis no mercado

Fim das sacolinhas: proibição vai vigorar a partir de 1º janeiro de 2012. (Getty Images)

Vanessa Barbosa

Publicado em 19 de maio de 2011 às 20h45.

São Paulo – Em menos de oito meses, as tradicionais sacolinhas plásticas de supermercados serão passado na cidade de São Paulo. O projeto de lei que proíbe a distribuição e venda dessas embalagens que levam até quatro décadas para se decompor foi aprovado pela Câmara e sancionado pelo prefeito Gilberto Kassab na tarde desta quinta. ( Veja o que diz a nova lei )

Outras cidades brasileiras já adotaram essa prática. Na mineira Belo Horizonte, a proibição vigora desde março e na paulista Jundiaí uma ação conjunta das redes de supermercados em parceria com a prefeitura aboliu a sacolinha em agosto de 2010. A medida  entretanto não representa uma sentença de morte para as embalagens plásticas.

Além das ecológicas ecobags, feitas de lona, algodão ou outro material resistente, é possível ainda optar por embalagens plásticas consideradas de menor impacto ambiental, que também podem ser usadas para embalar o lixo de casa. Confira a seguir quatro tipos de plásticos alternativos à sacolinha.

Oxibiodegrável – Ele é talvez o mais popular dos sacos alternativos, mas passa longe de ser o mais sustentável já que também é feito de derivado de petróleo. Ainda assim, as sacolinhas oxibiodegradáveis se decompõem mais rapidamente no solo do que o plástico convencional por trazer em sua composição um aditivo que faz a degradação ocorrer em cerca de 18 meses. Para muitos, essa capacidade de “virar pó” mais rápido não diminui o impacto do plástico no meio ambiente, pois as substâncias nocivas continuariam presentes no solo.

Plástico verde – Também chamado de polietileno verde, esse plástico desenvolvido pela empresa brasileira de petroquímica Braskem é feito a partir da cana - de - açúcar, matéria-prima renovável. Essa inovação tecnológica, além de ajudar na absorção de CO2 da atmosfera no processo de produção, ainda reduz a dependência de fontes fósseis.

De milho
– O plástico feito a partir de amido de milho tem a vantagem de ser biodegradável, ou seja, ele agride menos e se decompõe mais rápido na natureza do que os demais. Em apenas quatro ou seis meses, o chamado bioplástico é praticamente exterminado. E assim como o plástico verde, o de milho ajuda a diminuir a dependência de petróleo. Adotadas em Jundiaí, cada sacolinha de amido custa 19 centavos.

Reciclado - Você sabia que o conhecido saco de lixo preto é praticamente 100% reciclado? A vantagem é que ele dispensa recursos não renováveis na sua produção, que também consome menos energia do que se fossem feitos a partir de plástico virgem. No momento do descarte, entretanto, o problema é semelhante ao das sacolinhas de supermercado convencionais.

Veja também

São Paulo – Em menos de oito meses, as tradicionais sacolinhas plásticas de supermercados serão passado na cidade de São Paulo. O projeto de lei que proíbe a distribuição e venda dessas embalagens que levam até quatro décadas para se decompor foi aprovado pela Câmara e sancionado pelo prefeito Gilberto Kassab na tarde desta quinta. ( Veja o que diz a nova lei )

Outras cidades brasileiras já adotaram essa prática. Na mineira Belo Horizonte, a proibição vigora desde março e na paulista Jundiaí uma ação conjunta das redes de supermercados em parceria com a prefeitura aboliu a sacolinha em agosto de 2010. A medida  entretanto não representa uma sentença de morte para as embalagens plásticas.

Além das ecológicas ecobags, feitas de lona, algodão ou outro material resistente, é possível ainda optar por embalagens plásticas consideradas de menor impacto ambiental, que também podem ser usadas para embalar o lixo de casa. Confira a seguir quatro tipos de plásticos alternativos à sacolinha.

Oxibiodegrável – Ele é talvez o mais popular dos sacos alternativos, mas passa longe de ser o mais sustentável já que também é feito de derivado de petróleo. Ainda assim, as sacolinhas oxibiodegradáveis se decompõem mais rapidamente no solo do que o plástico convencional por trazer em sua composição um aditivo que faz a degradação ocorrer em cerca de 18 meses. Para muitos, essa capacidade de “virar pó” mais rápido não diminui o impacto do plástico no meio ambiente, pois as substâncias nocivas continuariam presentes no solo.

Plástico verde – Também chamado de polietileno verde, esse plástico desenvolvido pela empresa brasileira de petroquímica Braskem é feito a partir da cana - de - açúcar, matéria-prima renovável. Essa inovação tecnológica, além de ajudar na absorção de CO2 da atmosfera no processo de produção, ainda reduz a dependência de fontes fósseis.

De milho
– O plástico feito a partir de amido de milho tem a vantagem de ser biodegradável, ou seja, ele agride menos e se decompõe mais rápido na natureza do que os demais. Em apenas quatro ou seis meses, o chamado bioplástico é praticamente exterminado. E assim como o plástico verde, o de milho ajuda a diminuir a dependência de petróleo. Adotadas em Jundiaí, cada sacolinha de amido custa 19 centavos.

Reciclado - Você sabia que o conhecido saco de lixo preto é praticamente 100% reciclado? A vantagem é que ele dispensa recursos não renováveis na sua produção, que também consome menos energia do que se fossem feitos a partir de plástico virgem. No momento do descarte, entretanto, o problema é semelhante ao das sacolinhas de supermercado convencionais.

* Matéria atualizada às 16h27

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasLegislaçãoMetrópoles globaisSacolas plásticassao-pauloSustentabilidadeTecnologias limpas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame