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2011 é o décimo ano mais quente já registrado, diz OMM

Fato comprova a tendência de aquecimento global, já que desde 1997 foram registrados 13 recordes no aumento das temperaturas na Terra

As temperaturas deste ano ainda foram acima das médias registradas entre a década de sessenta e os anos 90 (AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2011 às 15h34.

São Paulo - Durante a Conferência Climática da ONU a Organização Mundial de Meteorologia (OMM) informou que 2011 deve ser o ano mais quente já registrado com a presença do fenômeno La Niña, que tende a diminuir as temperaturas.

Mesmo que o clima global tenha sido afetado pelo La Niña, as temperaturas deste ano ainda foram acima das médias registradas entre a década de sessenta e os anos 90. Segundo Jerry Lengoasa, vice-secretário-geral da OMM, “2011 aparece como o 10º mais quente já registrado”.

O fato comprova a tendência de aquecimento global, já que desde 1997, foram registrados 13 recordes no aumento das temperaturas na Terra. Como consequência, Lengoasa destaca a perda de parte do gelo da região ártica. Em setembro deste ano, os níveis estavam 35% abaixo da média que antecede o ano 2000.

A OMM também caracterizou as chuvas ocorridas no Rio de Janeiro como o pior evento único do ano. O motivo foi a grande quantidade de pessoas que morreram em pouco tempo, por consequência de deslizamentos e outros acidentes.

Ainda com relação às enchentes foram citados outros casos da América do Sul e também no Canadá. A seca, os tornados, as chuvas e outros eventos extremos geraram prejuízos em muitos países. Somente nos EUA, a perda chegou a US$ 1 bilhão.

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Mesmo que o clima global tenha sido afetado pelo La Niña, as temperaturas deste ano ainda foram acima das médias registradas entre a década de sessenta e os anos 90. Segundo Jerry Lengoasa, vice-secretário-geral da OMM, “2011 aparece como o 10º mais quente já registrado”.

O fato comprova a tendência de aquecimento global, já que desde 1997, foram registrados 13 recordes no aumento das temperaturas na Terra. Como consequência, Lengoasa destaca a perda de parte do gelo da região ártica. Em setembro deste ano, os níveis estavam 35% abaixo da média que antecede o ano 2000.

A OMM também caracterizou as chuvas ocorridas no Rio de Janeiro como o pior evento único do ano. O motivo foi a grande quantidade de pessoas que morreram em pouco tempo, por consequência de deslizamentos e outros acidentes.

Ainda com relação às enchentes foram citados outros casos da América do Sul e também no Canadá. A seca, os tornados, as chuvas e outros eventos extremos geraram prejuízos em muitos países. Somente nos EUA, a perda chegou a US$ 1 bilhão.

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