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2,3 mil sul-sudaneses são levados a país de origem

O Sudão do Sul proclamou sua independência em julho com um plebiscito de autodeterminação após 20 anos de guerra entre o norte e o sul do Sudão

Em 2011, a OIM registrou 360 mil pessoas que decidiram abandonar o norte para se instalar no novo país, onde os desafios são grandes (Isaac Billy/AFP)

Em 2011, a OIM registrou 360 mil pessoas que decidiram abandonar o norte para se instalar no novo país, onde os desafios são grandes (Isaac Billy/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2012 às 13h43.

Genebra - Cerca de 2.300 sul-sudaneses chegaram nas últimas horas ao Sudão do Sul vindos de Cartum, capital do Sudão, em uma viagem de 18 dias por trem como parte de um extenso processo de repatriação a seu novo país, informou nesta segunda-feira a Organização Internacional de Migrações (OIM).

Esta é a primeira operação de repatriação realizada desde que os Governos dos países alcançaram um acordo no mês passado que estabelece que a mudança dos sul-sudaneses que vivem no Sudão deve ser voluntária e segura.

O Sudão do Sul proclamou sua independência em julho com um plebiscito de autodeterminação após 20 anos de guerra entre o norte e o sul do Sudão.

Em 2011, a OIM registrou 360 mil pessoas que decidiram abandonar o norte para se instalar no novo país, onde os desafios são grandes e vão desde a reintegração dos recém-chegados até os atrasos na adjudicação das terras prometidas pelo Governo sul-sudanês aos repatriados, assim como a falta de serviços de educação, saúde e transporte nas áreas rurais.

Desde o fim da guerra civil, com a assinatura de um acordo de paz, em 2005, o organismo acredita que mais de 2,5 milhões de sul-sudaneses empreenderam o caminho de volta ao que se tornou seu país de origem.

Os Governos do Sudão do Sul e Sudão acordaram nos últimos dias garantir aos cidadãos do outro país as liberdades básicas de movimento, residência, atividade econômica e propriedade, assim como permitir viagens livremente entre as duas nações. 

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