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1ª tempestade tropical da temporada se forma no Pacífico

Tempestade se localiza cerca de mil quilômetros da cidade litorânea de Manzanillo, no estado de Colima, no México


	Tempestade: organismo recomendou que embarcações tenham cautela perante presença de fortes ventos, e à população em geral a tomar precauções
 (Getty Images)

Tempestade: organismo recomendou que embarcações tenham cautela perante presença de fortes ventos, e à população em geral a tomar precauções (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2014 às 16h17.

Cidade do México - A depressão tropical 1-E, localizada no Oceano Pacífico, alcançou nesta sexta-feira força suficiente para se transformar na tempestade tropical "Amanda", a primeira desta temporada, informou a Comissão Nacional de Água (Conagua).

A tempestade se localiza cerca de mil quilômetros da cidade litorânea de Manzanillo, no estado de Colima, segundo informou a Conagua em comunicado.

Ela se desloca para o oeste-noroeste a uma velocidade de 7 km/h com ventos máximos sustentados de 65 km/h e sequências de até 85 km/h.

O Serviço Meteorológico Nacional, vinculado ao Conagua, alertou que a nebulosidade deste sistema chegará aos estados do Pacífico central. São previstas chuvas muito fortes com tempestades de raios em localidades dos estados de Guerrero e Oaxaca, chuvas fortes em Jalisco e Michoacán e chuvas em áreas de Nayari e Colima.

O organismo recomendou que as embarcações tenham cautela perante a presença dos fortes ventos, e à população em geral a tomar precauções e manter atenção aos chamados de Defesa Civil.

Esta é a primeira tempestade tropical na Bacia do Pacífico de uma temporada de furacões que começou em 15 de maio. No Atlântico ela está prevista para começar em 1 de junho.

O México registrou no ano passado, 32 ciclones tropicais, em que dez foram furacões. O furacão de maior intensidade foi "Raymond", mas "Ingrid" e "Manuel" foram os que causaram mais estragos.

A confluência de "Ingrid", no Atlântico; e "Manuel", no Pacífico, deixou em meados de setembro, pelo menos, 157 mortos, dezenas de desaparecidos e 1,7 milhões de desabrigados.

O presidente Enrique Peña Nieto anunciou no início deste ano a criação da Agência Nacional de Furacões e a modernização do Serviço Meteorológico Nacional (SMN) com um investimento de US$ 170 milhões.

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